15 de agosto, 2017

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O amor de Nossa Senhora pela humanidade “não é uma questão sentimental”, diz D. António Marto

Bispo de Leiria-Fátima presidiu à festa litúrgica da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, no santuário de Fátima

 

O bispo de Leiria-Fátima celebrou esta manhã, no Santuário de Fátima,  a Missa da Solenidade litúrgica da Assunção de Nossa Senhora ao Céu e afirmou que o seu amor pela humanidade “é muito mais do que um mero amor sentimental”.

Recuperando a afirmação do Papa Francisco em maio, na peregrinação a Fátima – “Temos Mãe”-, D. António Marto lembrou que Maria “é crente e na fé se confiou e entregou totalmente a Deus para ser colaboradora no mistério da redenção” e, por isso, é um testemunho vivo para todos os cristãos que querem ser resposta aos desafios da sociedade de hoje.

“Maria lá do Céu continua a exercer a sua maternidade e a sua solicitude materna para com os filhos que peregrinam na terra” disse o prelado sublinhando que, por estar no Céu, “não está longe de nós” porque “o Céu de Deus não está longe dos homens”.

E, acrescentou: “Ela está próxima de cada um de nós escutando-nos, intercedendo, advertindo, aconselhando, como mãe da esperança, da consolação e do bom conselho, assistindo-nos nas tribulações e dificuldades da vida e sobretudo nesse grande combate que atravessa a história, entre o bem e o mal, entre a vida e a morte”.

“É belo ter uma mãe assim!”, exclamou frisando como o exemplo de entrega de Maria deve ser um testemunho presente na vida de todos os cristãos.

“Ela lembra-nos que Deus nunca deixa sós aqueles que se confiam a Ele nem na vida nem na morte; Ela recorda-nos que a nossa vida no mundo não é o vaguear errante sem sentido, é antes uma peregrinação segura que tem uma meta certa: a casa do Pai” referiu.

“É bom podermos acreditar que no final da peregrinação está o Pai que nos espera com o seu amor e ao lado está Maria, a nossa mãe, também  com todo o seu amor”, concluiu D. António Marto.

A igreja celebra hoje uma das festas mais importantes e populares de Nossa Senhora,  um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950, celebrado há vários séculos  e que é feriado em Portugal.

O pontífice, na constituição apostólica ‘Munificentissimus Deus’, explicou a definição do dogma para a fé católica da Assunção de Maria e referiu: “Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".

A celebração da Assunção de Maria “é a festa do coroamento de toda a sua vida, de toda a sua existência até ao final”; uma festa “que o nosso povo entende sem grandes explicações, com a intuição simples do coroação e da fé”, disse ainda o bispo de Leiria-Fátima.

No Santuário esta celebração começou na segunda-feira à noite com uma Vigília, participada por milhares de peregrinos.

Começou com a meditação do Rosário na Capelinha, seguiu-se a procissão com a imagem de Nossa Senhora até ao Altar do Recinto e aí foi cantado o Hino <<AKATHISTOS>>, uma composição mariana do rito bizantino que canta o mistério da encarnação salvífica do Verbo de Deus, desde a anunciação até à parusia, contemplando a Virgem Mãe indissoluvelmente unida a Cristo e à Igreja e composto pouco depois do Concílio de Calcedónia (451).

A Vigília terminou com a procissão de regresso à Capelinha, com o hino do Centenário.

Inscreveram-se no Santuário de Fátima para participar nesta celebração solene 28 grupos de várias nacionalidades, nomeadamente, Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Canadá, China, Costa do Marfim, Estados Unidos da América, Costa do Marfim, França, Irlanda, Malta, Itália, Polónia e Reino Unido, entre outros, num total de 1254 peregrinos. Entre os concelebrantes esteve um grupo de sacerdotes que assinala hoje as bodas de ouro de ordenação sacerdotal.

 

 

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