21 de março, 2018

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Santuário de Fátima evoca aparições do Anjo nos Valinhos e em Aljustrel

Procissão parte da Capelinha das Aparições às 21h30

 

Esta quarta feira, dia 21 de março, o Santuário de Fátima evoca as aparições do Anjo, com uma procissão que sairá por volta das 21h30 da Capelinha das Aparições, rumo aos locais onde ocorreram, em 1916, e prepararam os Pastorinhos para as aparições de Nossa Senhora no ano seguinte.

Este momento de oração será presidido pelo reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas.

A primeira aparição do Anjo deu-se na Loca do Cabeço, numa propriedade da família dos videntes nos Valinhos, onde se apresentou como o Anjo da Paz e lhes pediu que rezassem.

“– Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.

E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar:

– Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam, e não vos amam.

Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:

– Orai assim. Os corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”, refere a Ir. Lúcia nas suas Memórias.  

Na segunda aparição, já no verão, quando os pastorinhos brincavam junto ao poço do Arneiro, na casa de Lúcia,  apresenta-se como Anjo da Guarda e Anjo de Portugal, reiterando o pedido de oração. Nessa altura, desafia-os  a oferecer sacrifícios e aceitar o sofrimento que Deus lhes envie: “Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar”, refere uma vez mais Lúcia, no seu livro de memórias.

A terceira aparição aconteceu de novo nos Valinhos, quando os Pastorinhos estavam em oração. Viram o Anjo com um cálice na mão e uma hóstia suspensa sobre Ele, da qual caíam algumas gotas de sangue. O Anjo ensina aos videntes a oração à Santíssima Trindade e dá a hóstia à Lúcia e o sangue do cálice ao Francisco e à Jacinta, como descreve a Ir. Lúcia: “trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:
– Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores.
Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo:
– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.
De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração.

– Santíssima Trindade... etc.”

 

 

 

 

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