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VI Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima

JACINTA

16 de fevereiro de 2020 | 15h30

Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima [Entrada Livre]

Moços do Coro, sob a direção de Nuno Miguel de Almeida, interpretam, em estreia, duas obras musicais encomendadas pelo Santuário de Fátima para a celebração do Centenário do falecimento de Santa Jacinta Marto

 

Moços do Coro

Carolina Andrade | Daniela Matos | Teresa Queirós [SOPRANOS]

Ana dos Santos | Ana Rita Coelho | Mariana Caldeira Pinto [CONTRALTOS]

André Lacerda | Carlos Meireles | Vítor Sousa [TENORES]

Miguel Maduro-Dias | Miguel Vasconcelos | Sérgio Ramos [BAIXOS]

Paulo Simões [DECLAMAÇÃO]

 

TEXTOS DECLAMADOS E DIREÇÃO

Nuno Miguel de Almeida

 

PROGRAMA

PARTE I

  • I. “Os olhos, de uma vivacidade encantadora”
    Ēriks Ešenvalds (1977)
    Stars

 

  • II. “Uma menina amiga de brincar”
    James MacMillan (1959)
    A child’s prayer

 

  • III. Jacinta, a primeira apóstola de Fátima
    Christopher Gibert (1993)
    Tota pulchra es Maria

 

  • IV. Os sacrifícios
    Vasco Negreiros (1965)
    Caritas abundat

 

  • V. As grades da verdade
    Mikhail Shukh (1952)
    Silent prayer

 

  • VI. “Coisas espantosas, como o Sol bailou”
    Christopher Gibert
    Ave regina caelorum
 

PARTE I

  • VII. O adeus
    OBRA ENCOMENDADA PELO SANTUÁRIO DE FÁTIMA
    para a Celebração do Centenário do Falecimento de Santa Jacinta Marto
    Rui Paulo Teixeira (1973) | Poema de Pedro Valinho Gomes
    Consoladores – Moteto-in-memoriam para um Momento Evocativo

 

  • VII. “Se me lembrar, rezo”
    Sven-David Sandström (1942 - 2019)
    In paradisum

 

  • IX. A promessa é cumprida
    OBRA ENCOMENDADA PELO SANTUÁRIO DE FÁTIMA
    para a Celebração do Centenário do Falecimento de Santa Jacinta Marto
    Gonçalo Lourenço (1979) | Poema de José Rui Teixeira
    Fecha os olhos

 

  • X. Beatificada
    Randall Thompson (1899 - 1984)
    Alleluia

 

  • XI. Canonizada
    Edward Elgar (1857 - 1934)
    Lux aeterna

 

Moços do Coro

Sediado na cidade do Porto, o ensemble Moços do Coro é, na sua génese, uma formação vocal que reúne um conjunto de notáveis profissionais, tendo como principal desígnio da sua actividade artística a defesa pelo Património Coral Sacro Português. Como o seu próprio nome preconiza, desenvolve fundamentalmente a sua actividade na execução da Música Renascentista Portuguesa, pautando-a pelo rigor estilístico-interpretativo historicamente inspirado. Destacam-se, como exemplo desta determinação, os projectos «Em paz me deito» (Março, 2019), que contempla a execução do Requiem a 6 de Duarte Lobo, integrado no programa Cultural do VII Ciclo Requiem de Coimbra e

«O Evangelho da Infância» (Dezembro, 2018) – uma profunda vivência pelo mistério do Natal, expondo sábias reflecções aos Evangelhos de Lucas e Mateus retiradas de Catena Aurea, enriquecidas pelo enlace de diversas obras Renascentistas Europeias de G.P. Palestrina, William Byrd, J.P. Sweelonck, T.L. Victória, entre outros .

Sob a direcção artística do Maestro Nuno Miguel de Almeida, esta entidade cultural desenvolve os seus projectos procurando sempre responder com exactidão ao espaço arquitectónico envolvente na performance, à instituição que o promove e ainda à efeméride que é assinalada, criando por vezes narrativas ímpares para o concerto que idealiza, projecta e executa.

Segundo esta visão, foram desenvolvidos diversos projectos, realçando, entre os mais recentes, «Reflexos do olhar de Maria» (Maio, 2019) – um relato artístico que materializa o manto de Maria, aquele que primeiramente embala o menino e mais tarde, o recebe morto, descido da cruz; «Da herança à criação» (Julho 2018) – assinalando os 400 anos da morte do Crúzio D. Pedro de Cristo, são estreados um total de oito Magnificat, estabelecendo um diálogo contante entre a herança que fora deixado por tão saudoso compositor Renascentista e a criação de quatro preclaros compositores contemporâneos Portugueses. Ao longo do seu percurso artístico, o ensemble procura estabelecer parcerias, tendo-o feito com diversos performers, compositores e outras instituições promotoras de cultura, destacando-se a mais recente parceria com a companhia All’Opera, com quem desenvolveu e apresentou L’Elisir d’amore (Novembro 2019) de G. Donizetti, e ainda a participação no Festival de Órgão de Santarém (Novembro 2019), partilhando concerto com o insigne organista improvisador Jorge Garcia (Espanha), executando Prophetiae Sibyllarum do compositor Franco-flamengo Orlando di Lasso.

Com os olhos postos no seu futuro próximo, o ensemble Moços do Coro, sob uma formação alargada, apresentará em Março e Abril de 2020 o seu mais recente projecto «À Luz do Tenebrário» onde dará a escutar obras de J. S. Bach e estreias absolutas de obras do compositor português do período barroco, João Rodrigues Esteves. Como missão artística basilar na resposta aos compromissos artísticos em agenda, procurará sempre preservar, divulgar e defender o Património Musical Português.

 

Nuno Miguel de Almeida

Nuno Miguel de Almeida nasceu na cidade do Porto no ano de 1993, iniciando os seus estudos musicais com 4 anos de idade. Completados os 10 anos, ingressou no Conservatório de Música do Porto [C.M.P] onde integrou a classe de Piano da Prof. Anne Marie Soares e mais tarde a classe da Prof. Arminda Odete, recebendo paralelamente as suas primeiras aulas de órgão com o Prof. Luca Antoniotti. Posteriormente, foi admitido na classe de órgão do Professor Doutor Paulo Alvim, onde concluiu o Curso Complementar em Órgão Literatura e Órgão Improvisação/Acompanhamento.

No ano de 2012 ingressa na Universidade de Aveiro, onde concluiu a Licenciatura em Direcção, Teoria e Formação Musical. No seu percurso universitário, destaca a docência de Evgueni Zoudilkine (contraponto e redução de partituras), António Chagas Rosa (História da Música) e Vasco Negreiros (Direcção). Concluiu, no ano de 2016, o V Curso Nacional de Música Litúrgica – vertente de órgão – sob principal orientação do Prof. António Esteireiro.

Como organista, apresentou-se publicamente em diversos locais, destacando-se os concertos dados nas Catedrais de Ourense, S. Tiago de Compostela e Vigo.

No ano de 2016, no âmbito do Mestrado em Direcção Coral, exerceu funções de Maestro Assistente do Coro A do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Nesta instituição tornou-se Mestre em Direcção Coral, sob orientação do Professor Doutor Vasco Negreiros, desenvolvendo um projecto intitulado Da herança à criação – Magnificat. Tendo como principal efeméride fazer memória dos 400 anos da morte de D. Pedro de Cristo, este projecto contou com a estreia de oito Magnificat, sendo quatro atribuídos a D. Pedro de Cristo, sobre os quais executou todo o processo de transcrição e edição crítica, e ainda quatro Magnificat contemporâneos dos compositores João Santos, Fernando C. Lapa, Paulo Banaco e Eugénio Amorim.

São diversos os cursos que frequenta a nível nacional e internacional, procurando aperfeiçoar-se nas áreas onde tem uma actividade artística activa. Recebeu formação de diversas personalidades, entre elas destaca-se Olivier Latry (Órgão Literatura), Martin Schemith (Direcção), Basílio Astures Duque (Direcção Coral Infantil), Luís António Gonzalez (Música Antiga), Cristina Raurich (Organetto), entre outros.

De 2016 a 2019 assumiu o papel de Maestro e Director Artístico do Orfeão de Leiria e do Coro de Câmara do Orfeão de Leiria.

Actualmente, exerce funções como formador do serviço educativo da Fundação Casa da Música (Porto). É Mestre Capela da Schola Cantorum Colegiada de Cedofeita (Porto), onde exerce também desde o ano de 2005 funções como organista. É Director Artístico e Maestro Titular da MdC - Moços do Coro - Associação Cultural, instituição que tem como principal desígnio da sua actividade artística a defesa pelo Património Musical Português.

 

Gonçalo Lourenço

Gonçalo Lourenço nasceu em Lisboa em 1979. Bacharel em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, em 2005, onde trabalhou com Christopher Bochmann. Mestre em Direção Coral pelo College Conservatory of Music, em Cincinnatti nos EUA, em 2011, onde trabalhou com os Professores Brad Scott, Elmer Thomas e Earl Rivers. Doutorado em Direção Coral na Universidade de Indiana, em 2016, onde trabalhou com os professores Robert Porco, Carmen Téllez, Willliam Gray e Sven-David Sandstrom.

Estreou várias peças no estrangeiro, mais especificamente a oratória “From the Ashes” para orquestra, coro, solistas e declamador foi estreada em Bloomington, no âmbito da sua dissertação de doutoramento na Universidade de Indiana. Em Portugal a sua música é efectuada por diversos coros de renome como o Coro Ricercare, Coro Odyssea e Coro Anonymus. O coro Emotion Voices encomendou Alma Queimada, Pequeno Requiem para as vítimas dos fogos de 2017, estreado em Abril de 2018.

Enquanto Diretor Artístico teve oportunidade de dirigir o Coro Cincinnati Camerata, NOTUS e VocalEssence nos Estados Unidos. Foi Professor de Coro no Conservatório da Covilhã e fundador do Coro Odyssea e nessas funções estreou mais de 30 peças corais.

Tem sido chamado como assistente do Coro Aguava, dirigido pela Maestrina Carmen Téllez, onde preparou o Coro e a Orquestra para as “Seven Last Words” de James McMillan. Fundou, em 2012, o Ensemble Instrumental Barroco “Exordium”, com o qual teve a oportunidade de dirigir obras como o Concerto Brandeburgo No.5 e o Concerto para dois Violinos de Bach.

Actualmente, é o mentor do Studio Conducere, onde ensina direcção coral às jovens promessas da direcção, e é Professor de Coro na ESART, onde trabalha com o Coro Geral da ESART e com o Coro Autêntico, onde gravou dois cds, um com músicas de compositores da biblioteca de Vila Viçosa do sec. XVI/XVII e o Requiem de Bomtempo com João Paulo Janeiro e o Flores Mvsica.

 

Rui Paulo Teixeira

Rui Paulo Teixeira nasceu convicto de que, no mundo contemporâneo, o progresso civilizacional tem-se dado pela criatividade que pulsa no coração da humanidade. Gosta de observar stakeholders, escutar pontos de vista diferentes, envolver pessoas em relações dedicadas e produtivas, compor e dirigir projectos que possibilitem a realização da interioridade do ser humano. Trabalhar com a Música desenvolveu-lhe um mindset livre e estratégico! Introduzir a filosofia no mercado mundial é uma das suas paixões.

Fez estudos musicais em canto, direcção coral e composição. Tem assinado uma significativa obra, desde a música a solo à sinfónica, coral e instrumental, da qual já estreou mais de uma centena de criações próprias, várias por encomenda para relevantes efemérides celebrativas de importantes instituições públicas ou privadas. Com 30 anos dedicados a diversos projectos musicais, tem estado presente como júri e palestrante em alguns eventos musicais. Neste contexto, salienta-se o convite do Instituto da Educação da Universidade do Minho e da Academia de Música Fernandes Fão para apresentar uma comunicação no painel “Criatividade no Ensino da Música”, enquadrado no “Simpósio Nacional Percursos do Ensino da Música”, e o convite do Conservatório de Música de Tatuí (Brasil) para proferir as palestras “Música Coral e a Renascença Portuguesa” e “Autores Contemporâneos de Portugal para Canto Coral".

Nascido em Kinshasa em 1973, desde a sua infância que vive em Portugal com um sentimento cosmopolita. Os amigos dizem que deixa um rasgo de fogo por onde passa, ele diz que onde precisa estar, é lá que se encontra. Foi director artístico e musical do Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (6 anos), do Coro Académico da Universidade do Minho (12 anos), e do Coro Anonymus (6 anos), formação com a qual estreou e gravou várias obras de autores portugueses e, em especial gesto nacional, a obra Os Três Pastorinhos de Fátima de Arvo Pärt. Foi coordenador do Serviço de Música Sacra do Santuário de Fátima e co-fundador da empresa Aspera Hartmann – Spirit & Strategy. Actualmente, dedica-se à composição e exerce funções de consultoria artística e musical.

Por vezes atreve-se à escrita, talvez influenciado pelo gosto em ler. Gosta de caminhar, mas prefere contemplar o mar em final de tarde ameno, com uma brisa de maresia no rosto, até que a cintilação das estrelas lhe arrebate a alma!

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