02 de junho, 2019

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A ascensão convida os cristãos a serem “testemunhas” de Jesus Cristo vivo, afirmou o reitor do Santuário de Fátima

O padre Carlos Cabecinhas presidiu à missa internacional de domingo no Recinto de Oração

 

O reitor do Santuário desafiou os peregrinos presentes este domingo em Fátima, e que participaram na missa internacional no Recinto de Oração, a serem testemunhas da alegria de Jesus Cristo vivo.

A partir da liturgia deste domingo, o reitor do Santuário explicou que esta solenidade da Ascensão do Senhor o que nos diz é que “a Sua presença assume uma fórmula nova, que escapa aos sentidos” e que a ascensão “não significa a ausência mas sim uma outra forma de presença de Jesus entre nós”.

Embora “não O possamos ver como nos vemos, não O possamos encontrar como nos encontramos e não O possamos escutar como nos escutamos, isso não quer dizer que não O vejamos, não O escutemos ou não O encontremos. Ele permanece presente no meio de nós e é isto que afirmamos com veemência neste dia da Ascensão”, afirmou.

No dia em que a Igreja celebra a Ascensão do Senhor “o grande desafio” desta data, que “é comum aos cristãos de todos os tempos”, como aconteceu com os discípulos quando voltaram a Jerusalém, “é o de procurarmos este encontro com Cristo Vivo”, disse o padre Carlos Cabecinhas sublinhando que “Cristão é todo aquele que encontra Jesus Cristo vivo e ressuscitado na sua vida, aquele que permanece com Ele no quotidiano da sua vida e O consegue levar aos outros”.

De acordo com o sacerdote, este desafio pressupõe um caminho para todos os cristãos que passa pelo encontro pessoal com Jesus, feito a partir da escuta da Sua palavra, da oração e da Eucaristia.

“Quando fazemos esta experiência do encontro tornamo-nos necessariamente Suas testemunhas”, disse o padre Carlos Cabecinhas, lembrando que esta celebração “deixa-nos este desafio ao encontro e ao seguimento do Seu caminho, ao testemunho da Sua presença”, cientes de que “continua a derramar a sua bênção sobre todos nós” e de “forma permanente”.

O reitor do Santuário lembrou, a este propósito, que este é o testemunho dos santos pastorinhos que, hoje, “somos convidados a imitar”, uma vez mais.

“Estamos em Fátima e quando olhamos para o testemunho dos pastorinhos vemos este encontro com o Senhor vivo nas suas vidas, encontramos este desejo de estar com Ele, nomeadamente na Eucaristia”, afirmou. Mas, “encontramos também esta alegria do testemunho”, concluiu perante milhares de peregrinos que, apesar do sol e do calor intenso que por estes dias se têm feito presentes na Cova da Iria, participaram na eucaristia dominical, com destaque para a “família” dehoniana que hoje faz a sua peregrinação a Fátima.

A Ascensão é uma solenidade litúrgica comum a todas as Igrejas cristãs, que é celebrada 40 dias depois da Páscoa da Ressurreição. Com a Ascensão ao Céu conclui-se a presença de Cristo no contexto histórico e inaugura-se a história da Igreja.

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