17 de junho, 2017

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“A Missa não é um concerto”, afirmou D. José Manuel Cordeiro

O presidente da Comissão Episcopal de Liturgia presidiu à Peregrinação Jubilar de Coros Litúrgicos ao Santuário de Fátima
 

O Santuário de Fátima acolheu este sábado a Peregrinação Jubilar de Coros Litúrgicos no âmbito da celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora.

A peregrinação começou na Capelinha das Aparições, onde cerca de 3000 coralistas rezaram o terço, presidido por D. José Manuel Cordeiro, presidente da Comissão Episcopal de Liturgia, seguindo-se depois a Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade

Na homilia, D. José Cordeiro falou sobre a função do coro na liturgia que não é a de “dar espetáculo”.

“Um coro litúrgico tem como função não fazer tudo nem dar qualquer tipo de espetáculo, mas fazer com que a assembleia cante e reze”, sublinhou.

A Peregrinação na qual participaram coros de todas as dioceses, convidados pelo Santuário de Fátima, prosseguiu da parte da tarde com a estreia do Magnificat ,composto por Fernando Lapa, especificamente para esta ocasião.

O Magnificat é composto por 8 estrofes. A primeira foi cantada por todos os coros, reunidos em assembleia e utilizada como Refrão. Está escrita para quatro vozes. No entanto, pode ser cantada apenas a uma voz, privilegiando, neste caso, a voz de soprano. 

A obra foi interpretada com o acompanhamento musical de órgão, flauta, trombone e glockenspiel. A adaptação do texto foi realizada por Manuel Neto da Silva.

Após a estreia do Magnificat D. José Manuel Cordeiro proferiu uma conferência sobre o tema O louvor do canto e da música na Liturgia.

Na sua conferência, D. José Cordeiro, salientou o facto de a missa não ser um concerto.

“A Missa não é um concerto. O coro litúrgico ou o grupo de cantores faz parte da Assembleia litúrgica que celebra o Mistério da celebração. Nunca pode ser entendido como paralelo à celebração”, referiu.

“O canto da assembleia e do coro tem de acontecer em harmoniosa concórdia na celebração litúrgica”, frisou.

O prelado, bispo da diocese de Bragança-Miranda, referiu-se ainda à necessidade de ter atenção aos critérios na escolha dos cânticos litúrgicos.

“Há que ter em conta alguns critérios litúrgico-pastorais, nomeadamente: o conteúdo do texto e o valor musical”, disse.

D. José Cordeiro terminou a sua conferência afirmando: “O canto e a música, que são arte sacra e ação litúrgica, consistem na expressão da maior glória de Deus e da santificação dos fiéis no Mistério da Liturgia.”

Depois da conferência foi cantado o hino do Centenário Mestra do Anúncio, Profecia do Amor.

A Peregrinação Jubilar de Coros Litúrgicos terminou com a oração de vésperas pelas 16h00 na Basílica da Santíssima Trindade.

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