23 de fevereiro, 2020

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A santidade exige “um esforço para toda a vida” mas está ao alcance de todos “assim o queiramos”

O padre Carlos Cabecinhas presidiu à Missa dominical na Basílica da Santíssima Trindade e invocou o exemplo dos Pastorinhos no caminho da santidade

 

O Reitor do Santuário de Fátima afirmou esta manhã, na homilia da Missa a que presidiu na Basílica da Santíssima Trindade, que ser santo “é imitar o coração de Jesus”, tal como os Pastorinhos fizeram e que constituem, por isso, um modelo de santidade para todos os cristãos, sobretudo para os peregrinos de Fátima.

“Apesar das incompreensões, das agressões, das perseguições, não encontramos nos seus lábios uma palavra de revolta. Rezam pelos que não os compreendem, que os perseguem e os acusam de mentirosos; perdoam os que os fazem sofrer, sem que alguma vez se lamentem”, sublinhou o padre Carlos Cabecinhas.

“Na escola de Maria aprenderam este amor de Deus e não puderam negá-lo aos mais próximos, de forma concreta com gestos pequenos. Peçamos a sua intercessão para que também nós saibamos fazer este esforço para levarmos à prática as exigentes palavras do Evangelho”, disse ainda o reitor.

Aos milhares de peregrinos, entre eles muitos grupos de Espanha e da Eslováquia, que participaram na Missa deste VII Domingo do Tempo Comum, em que o Evangelho nos indica o itinerário de santidade proposto por Jesus- “amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus”-, o reitor do Santuário de Fátima afirmou que o que está aqui em causa “não é um qualquer motivo de conveniência ou de oportunidade ou sequer de boas relações sociais”.

“Não é disso que Jesus nos fala; trata-se da nossa relação com Deus, da verdade da nossa relação com Deus” enfatizou ao afirmar que o amor de Deus é “um ato de vontade e não um sentimento”.

“O amor com que Deus nos ama é assim: não depende da nossa reciprocidade; mesmo quando O ignoramos ou rejeitamos Ele continua a amar-nos. É isso que Jesus nos diz no Evangelho. Ele desafia-nos a imitar o coração de Deus”, afirmou.

“Se somos filhos do amor de Deus não podemos renunciar a ser como Ele, isto é, sermos capazes de renunciar à vingança, a deixar de pagar o mal com o mal, a procurar os que nos fazem ou querem mal, os que não nos são simpáticos. Isto sim, é imitar o que Deus faz connosco”, esclareceu ainda lembrando que, por isso, este amor “é um ato de vontade”

“Na continuidade do Evangelho do passado domingo, a nossa relação com Deus não pode limitar-se à repetição do cumprimento de um conjunto de regras formais”, lembrou para sublinhar a dificuldade e a exigência deste caminho.

“Este caminho é difícil e exigente porque implica uma conversão do coração, implica uma mudança de lógica na vida, uma renuncia de um impulso mais imediato;  é difícil mas não é impossível assim o queiramos nós e nos esforcemos nesse sentido”, precisou.

“Estas exigentes palavras do Evangelho são um convite à santidade como vocação de todos os batizados, sabendo que é um trabalho e esforço para toda uma vida”, conclui o padre Carlos Cabecinhas.

Recorde-se que o tema deste ano pastoral no Santuário de Fátima é justamente “Dar graças por viver em Deus”, num convite permanente à santidade.

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