13 de julho, 2018

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D. António Augusto Azevedo afirmou que Fátima irradia “uma forte onda de esperança” num mundo de “sombras” e “incertezas”

Bispo auxiliar do Porto presidiu esta sexta-feira à Missa internacional aniversária de julho

 

O bispo auxiliar do Porto, D. António Augusto Azevedo, presidente da Peregrinação Internacional Aniversária de julho, na Cova da iria, desafiou os cristãos a não se resignarem  e a não cairem na indiferença num mundo “cheio de incertezas e algumas sombras”.

“Diante do rosto do mal no nosso tempo, tenha ele o nome de guerra ou terrorismo, violência ou exclusão, abandono ou solidão, injustiça ou corrupção, precisamos ter esperança”, afirmou o prelado do Porto durante a homilia proferida na Missa que encerra a peregrinação de julho concelebrada por 90 sacerdotes, quatro deles bispos e um cardeal.

“Num presente cheio de incertezas e de um futuro com alguma sombras, precisamos de ter esperança, de sonhar e de acreditar”, precisou sublinhando que “não podemos cair na resignação, na indiferença ou na banalização do mal nem remeter ao individualismo ou comodismo fáceis”.

“Não queiramos ser uma esperança abortada nem hipotequemos, como aconteceu tantas vezes no último século, as nossas esperanças em utopias ilusórias ou messianismos equivocados”, disse D. António Augusto Azevedo.

Na homilia da Eucaristia de encerramento da peregrinação, D. António Augusto Azevedo salientou o papel de Fátima enquanto “janela de esperança que Deus deixou aberta” à humanidade.

Um local e uma mensagem que hoje são cada vez mais “necessários” numa sociedade que tem sofrido na pele as “consequências dramáticas” de fenómenos como a guerra, o terrorismo, a pobreza e a discriminação étnica ou religiosa.

O bispo auxiliar do Porto chamou a atenção para o paradoxo entre um mundo marcado pela abundância “desde as novas tecnologias aos bens de consumo” ou “multiplicidade de escolhas e oportunidades”, onde “abundam os sinais de destruição e desperdício”, onde “existe medo e desespero” e onde “alguns até perderam o gosto e a alegria de viver”.

Neste contexto, pediu aos peregrinos que participaram nas celebrações no recinto do santuário, e a todas as comunidades católicas, para que através da sua “ação” e “oração”, continuem a ser sinais do amor e da esperança que Deus quer transmitir a toda a humanidade, apesar das suas “infidelidades”.

Citando o papa Francisco, D. António Augusto Azevedo, desafiou os peregrinos presentes na Cova da Iria, provenientes de 18 países, num total de 36 grupos organizados, a deixarem-se conduzir pelos princípios da vida cristã: luta vigilância e discernimento, lembrando que de Fátima, nos últimos cem anos, “tem partido uma forte onde de esperança que tem animado muitas vidas”. Referindo-se concretamente à terceira Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, a 13 de julho de 1917, o prelado da diocese do Porto afirmou que nos últimos cem anos “tem irradiado de Fátima um manto de luz e uma forte onda de esperança que tem animado muitas vidas”.

O prelado do Porto celebrou hoje em Fátima o 32º aniversário da sua ordenação sacerdotal, data invocada por D. António Marto nas palavras finais que dirigiu aos peregrinos.

O novo cardeal, que se apresentou pela primeira vez em Fátima depois de ter recebido as insígnias cardinalícias, recordou que nesta peregrinação que evoca o Segredo de Fátima, Nossa Senhora apresentou-se aos pastorinhos com uma mensagem de esperança que deve ser perpetuada.

Em julho de 1917 "Nossa Senhora pôs em evidência o quadro do mundo de então", marcado pelas guerra e pela perseguição à Igreja.

"Foi a dor da mãe a falar" disse recordando as palavras de São João Paulo II em Fátima, "uma mãe que trouxe, no entanto, uma palavra de esperança e pediu aos filhos para não se deixarem derrotar pelo mal. Tenhamos isso bem presente", concluiu.

 

Áudio da homilia de D. António Azevedo disponível AQUI.

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