07 de outubro, 2018

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Matrimónio apresentado como projeto de amor e acolhimento como resposta ao seu fracasso

Na Missa dominical de hoje, o padre Carlos Cabecinhas sublinhou a importância do Matrimónio e a responsabilidade da comunidade cristã neste projeto de amor divino

 

A menos de uma semana da Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de outubro, o Recinto de Oração acolheu uma multidão de peregrinos que participaram na Missa dominical, sob a presidência do reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas que, na homilia, apresentou o Matrimónio como “projeto inicial e ideal de Deus para o homem e para a mulher”, lembrando a participação da Igreja no sucesso deste sacramento, mas também no fracasso, pelo acolhimento.

Este convite de Deus para que homem e mulher “formem uma comunidade de amor estável e indissolúvel de amor, partilha e doação” é a confirmação de que “a plena realização do ser humano só acontece na relação, pelo amor”, começou por dizer o padre Carlos Cabecinhas, ao lembrar a resposta ideal para as situações em que este projeto divino sai fracassado pela “debilidade própria da condição humana”.

“Nessas circunstâncias, a comunidade cristã é convidada a usar de muita compreensão e misericórdia para com aqueles que experimentam o drama de verem fracassar o projeto de vida e de amor a que se tinham comprometido. À comunidade compete acolher e ajudar aqueles a quem as circunstâncias da vida impediram de viver o projeto de Deus, sem perder tempo a tentar encontrar culpados”, apelou o sacerdote.

Ao citar a exortação apostólica “A Alegria do Amor”, onde o Papa desafia a Igreja a “acompanhar, discernir e integrar a fragilidade das famílias que experimentam o fracasso”, o reitor do Santuário fez notar que esta atitude de acolhimento não “renuncia ao ideal ou de deixa cair o projeto original de Deus”, antes “testemunha a bondade e a misericórdia de Deus para com todos”.

Numa leitura da realidade matrimonial à luz da Mensagem deixada por Nossa Senhora em Fátima, o presidente da celebração evocou a interpelação que a Virgem fez: “Quereis oferecer-vos a Deus?”, para reforçar a ideia de que “o matrimónio é uma concretização da entrega de si a Deus e aos outros, antes de mais ao cônjuge e aos filhos”.

Ao sublinhar esta doação pelo amor a Deus, o padre Carlos Cabecinhas apresentou o Matrimónio como “verdadeiro caminho de santidade e santificação para os esposos cristãos, que são chamados a ser santos, enquanto marido e esposa, pai e mãe”, através da qual a família assume o cunho de “pequena Igreja doméstica”.

“É na família que se exerce, de modo privilegiado, o sacerdócio batismal de todos os membros da família, e o lar transforma-se, assim, na primeira escola de vida cristã e de enriquecimento humano”, concluiu, ao deixar uma prece final.

“Peçamos a Deus, por intercessão de Maria, por todas as famílias cristãs, para que, fieis ao projeto de Deus que nos criou para o amor, sejam testemunhas desse amor para com todos os homens e mulheres. Mas peçamos também pelas famílias que veem fracassar o seu projeto de amor, e pelas nossas comunidades cristãs, para que saibam acolher essas famílias que experimentam o fracasso.”

Participaram na celebração a peregrinação nacional da Família Franciscana e grupos de peregrinos provenientes de várias dioceses do território nacional e do estrangeiro: Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia, Croácia, Reino Unido, Irlanda. Do continente africano estiveram peregrinos do Uganda, da América, dos Estados Unidos, e da Ásia fizeram-se anunciar grupos da Tailândia, Indonésia e Coreia do Sul.

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