19 de abril, 2020

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Reitor do Santuário aponta caminhos para a vivência cristã, neste tempo de pandemia

“As circunstâncias atuais limitam, mas não impossibilitam a vivência da nossa Páscoa semanal”, assegurou o padre Carlos Cabecinhas, na Missa deste Domingo, celebrada, à porta fechada, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

 

Na homilia da Missa deste II Domingo da Páscoa, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, apresentou a comunhão fraterna, o cuidado mútuo e a oração comum, como meios de concretização da vida cristã, neste tempo de confinamento que não permite a sua “irrenunciável dimensão comunitária”. Ao lembrar que a família é igreja doméstica, o sacerdote exortou os milhares de peregrinos, que participaram na celebração através das redes sociais, a assumirem, com alegria, o anúncio da Boa Nova.

A partir da Palavra proclamada na liturgia de hoje, que fala da “presença de Cristo ressuscitado e das dificuldades de Tomé em perceber essa presença”, o presidente celebração começou por assumir a dificuldade que os cristãos sentem em fazer a experiência do Senhor nas suas vidas, na realidade de confinamento social que o mundo atual obriga.

“Estas circunstâncias afetam profundamente a nossa vivência cristã na sua irrenunciável dimensão comunitária… Vivemos uma experiência dolorosa, que deverá ajudar-nos a valorizar a reunião comunitária, no primeiro dia da semana, para podermos celebrar a nossa fé, quando tal nos for possível”, disse, ao assegurar que estas circunstâncias “limitam, mas não impossibilitam a vivência da nossa Páscoa semanal”.

“Se a participação na Eucaristia não é possível, é possível a presença de Cristo ressuscitado, no meio de nós, através da escuta Palavra de Deus em família ou em pequena comunidade e através da vivência da comunhão fraterna, do cuidado mútuo, da atenção aos mais necessitados e da oração comum”, garantiu o reitor do Santuário, ao exortar os milhares de peregrinos, que participavam na celebração através da transmissão em direto, a partilharem a alegria cristã através da missão.

“Alegremo-nos por que Cristo ressuscitado está connosco e procuremos testemunhar esta alegria, levando-a a outros a alegria deste encontro, fiéis ao mandato do Senhor, no Evangelho: ‘assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós’.”

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