01 de outubro, 2023

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Santuário une-se à oração do Papa e da Igreja pelo Sínodo por uma comunhão fortalecida

“Sabemos que sozinhos tudo se torna sempre mais difícil, quase impossível”, afirma padre Joaquim Ganhão

 

O Diretor do Departamento de Liturgia do santuário de Fátima apelou esta manhã aos peregrinos participantes na Eucaristia dominical  que unam a sua oração à do Papa e à da Igreja pelo sucesso dos trabalhos da primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, que arranca esta quarta-feira, dia 4, em Roma.

“Na alegria da celebração do Dia do Senhor que hoje nos congrega neste Santuário, sentimo-nos particularmente unidos ao Papa Francisco que, nos próximos dias, em Roma, abrirá a primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Elevamos a Deus, por intercessão de Nossa Senhora e dos Santos Pastorinhos a nossa oração para que, com o auxílio do Santo Espírito, nos fortaleça na comunhão, nos guie pelos caminhos da verdade do Evangelho que somos chamados a oferecer a todos” disse o padre Joaquim Ganhão.

“Em ambiente de caminho sinodal, todos somos convidados a unirmo-nos ao Santo Padre e ao Sínodo, com a nossa oração e com o nosso esforço de caminhar em conjunto. Servem-nos de estímulo as palavras do Apóstolo Paulo: tende entre vós os mesmos sentimentos e a mesma caridade, numa só alma e num só coração. Não façais nada por rivalidade nem por vanglória; tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus” explicitou desafiando, também, à oração pela 97ª celebração do mês missionário e pela semana nacional da educação cristã, que se iniciam este domingo.

“Sabemos que sozinhos tudo se torna sempre mais difícil, quase impossível” afirmou o sacerdote que, a partir da liturgia proclamada, lembrou que já basta o “desânimo”, a “cruz de cada dia” e a “falta de entusiasmo na vivência da fé” vividos de forma individual.

“A Palavra que escutámos, vem desinstalar-nos desses esconderijos onde tantas vezes permanecemos anónimos e corremos o risco de viver uma vida adiada em palavras bonitas, desejos socialmente corretos e pensamentos mais ou menos piedosos”, afirmou o responsável, sublinhando a necessidade permanente de conversão, esse apelo constante no Evangelho e na mensagem de Fátima.

“Somos chamados a uma conversão permanente, de modo que a nossa fé e a nossa vida possam coincidir sem hesitações ou distrações que nos impeçam de sermos capazes de discernir, em cada situação a vontade de Deus”.

“Que sentido podem ter o culto, os sacrifícios... se permanecemos obstinados na injustiça, na corrução moral e social, na decadência e na imoralidade, na autorreferencialidade de uma Igreja que se quer apenas preservar e se fecha ao sopro novo do Espírito que a desinstala e a abre aos novos horizontes da missão? A coragem de inverter caminho, dito de outro modo, a coragem da conversão, comporta essa inversão de marcha para respondermos ao Senhor e aos seus apelos com determinação”, interpelou o padre Joaquim Ganhão.

“Aceitemos que o Senhor nos desinstale e aceitemos a grande possibilidade que a Sua misericórdia nos oferece”, concluiu exortando a uma “revisão e questionamento” sobre a qualidade da resposta aos apelos “explícitos e implícitos” que Deus faz a cada um.

“Acolhamos de coração sincero este convite do Senhor, abramo-nos à sua misericórdia, certos de que aquelas vezes em que dissemos não, têm solução na admirável misericórdia de Deus que nos perdoa e nos convida sempre de novo a trabalhar na sua vinha, anunciando com a nossa palavra e a nossa vida a Boa Nova que salva”, concluiu.

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