15 de agosto, 2018

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“Temos uma Mãe no Céu, não somos órfãos!”

Na festa da Assunção da Virgem Santa Maria, o cardeal D. António Marto apresentou três motivos de alegria para o povo cristão

 

A Missa da solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, celebrada esta amanhã no Recinto de Oração, foi presidida pelo cardeal D. António Marto. Na homilia, o bispo de Leiria-Fátima apresentou três motivos de alegria para o povo cristão, neste dia de festa para a Igreja.

“O povo cristão, à luz da fé, intui e percebe que Nossa Senhora, no mistério da sua Assunção, é causa da nossa alegria em três aspetos: temos uma Mãe no Céu, não somos órfãos; esta Mãe acompanha-nos nas lutas da nossa vida e da nossa História e indica-nos o caminho para o Céu.”

Com referência ao hino litúgico da Missa de hoje, que louva Nossa Senhora pelo Mistério da Encarnação, D. António Marto lembrou que Maria, na sua Assunção, se mantém próxima dos seus filhos.

“Pelo facto de estar no Céu, não significa que Nossa Senhora está longe de nós. Está perto, porque participa da proximidade de Deus connosco. Conhece o coração íntimo de cada um de nós e pode escutar as nossas orações e ajudar-nos com a Sua bondade materna… E nós podemos confiar a nossa vida a esta Mãe. Não somos órfãos no mundo! Temos sempre a Mãe celeste connosco, e este amor materno enche-nos o coração de alegria.”

Sobre este amparo da Virgem, o bispo de Leiria-Fátima destacou a presença da "Mãe do Céu" nas horas de maior dificuldade, recorrendo a uma imagem figurativa, referida na primeira leitura, e lembrou que a Mensagem de Fátima indica esta “garantia materna de que a última palavra sobre a vida e sobre a História é a vitória do amor misericordiosos de Deus”.

“Esta mãe luta connosco. Apoia-nos no combate contra a figura do dragão, que representa todas as figuras do mal. Isso mesmo no-lo transmitiu aqui, em Fátima, de uma maneira particular, a Lúcia, quando lhe disse: “não desanimes, Eu nunca te deixarei. O meu imaculado coração será o teu refúgio”; e à humanidade em guerra, quando nos disse que, por fim, o Seu Imaculado Coração triunfaria", lembrou o prelado, ao exortar os presentes a cumprir o pedido de Nossa Senhora para a oração do Rosário.

Em interrogações, o cardeal D. António Marto desafiou os peregrinos presentes a fazerem um exame de consciência sobre a devoção que têm a Nossa Senhora.

“Confio-Lhe a minha vida? Converso com Ela, como uma mãe? Entrego-Lhe os meus problemas, os meus dramas, as minhas preocupações? Rezo o Terço todos os dias?”

Por fim, o presidente da celebração destacou a “esperança” trazida pelo caminho do Céu apontado por Maria, que, desde o Seu primeiro ‘Sim’, é exemplo para a nossa entrega ao próximo.

“Nossa Senhora diz-nos que a vida terrena, que parece tão frágil, não desaparece na escuridão de um túnel, nem no buraco do Universo, mas tem uma plenitude em Deus, a que chamamos o Céu. O céu de Maria começou no primeiro ‘Sim’ que disse à vontade de Deus. Cada sim de amor de Deus aos irmãos que vamos dando, na vida, é um passo para este Céu e para a eternidade. Esta esperança é causa da nossa alegria.”

Participaram na celebração milhares de peregrinos oriundos de diversos países. Inscritos nos serviços do Santuário, foram anunciados grupos das seguintes origens geográficas: Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Bélgica, Malta, Polónia, Costa do Marfim, Estados Unidos, México Iraque e Coreia do Sul.

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