06 de setembro, 2020

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“Estas biografias são tantas quantos são os peregrinos neste lugar ou que noutra latitude a que a mensagem seja vivida, encontrem motivo para convívio com Deus”

"Fátima: histórias de santidade” foi o tema de mais um ‘Encontros da Basílica’ e que teve como orador Marco Daniel Duarte

 

“Fátima: histórias de santidade” foi o título da conferência proferida por Marco Daniel Duarte, Diretor do Departamento de Estudos e do Museu do Santuário de Fátima, esta tarde, naquele que foi o IV Encontro na Basílica deste ano pastoral, em que o Santuário está a “Dar Graças por viver em Deus”.

O historiador começou a sua comunicação afirmando ter “plena convicção de que quem vier a viver nos próximos séculos poderá assistir a um canto das Ladainhas de Todos os Santos mais enriquecido a partir da experiência que Fátima proporciona”.

Fátima, inúmeras vezes apelidada de “Escola de Santidade”, é uma “assembleia reunida, onde é possível ver os rostos que, deste 1917, aqui vieram, e que diante do altar cantaram o cântico novo”.

Esta multidão, ainda que pareça “indiferenciada”, é formada “por pessoas concretas, com uma história de vida, que em determinado momento foram tocadas pela mensagem deste lugar”.

O historiador recordou que Lúcia, Jacinta e Francisco, foram os primeiros a aprender da cátedra de Maria, segundo Bento XVI.

“É por entre as multidões de Fátima que vamos entrar, como que percorrendo o Recinto, e encontrássemos algumas figuras que a Igreja já encontrou e começou a estudar”, explicou. Marco Daniel Duarte começou por recordar o Padre Cruz, “cuja fama de santidade contribuiu para vida espiritual dos Pastorinhos de Fátima”, o Padre Manuel Nunes Formigão, “homem atraído pela Luz de Maria, que percebeu que havia uma mensagem que era preciso descodificar, e tanto lhe deve a mensagem deste lugar por esse esforço”.

“Fátima é das mais exigentes mariofanias do ponto de vista dos seus conteúdos”, reiterou o Diretor do Departamento de Estudos e do Museu do Santuário de Fátima. No périplo apresentado, recordou-se Luiza Andaluz, que “tanto trabalhou na melhor forma de servir o Evangelho, e que, poucos anos depois das aparições, consagrou um grupo de mulheres a Nossa Senhora de Fátima, resultando na primeira congregação religiosa com este carisma”.

Pio XII “terá particular experiência mística relativamente ao milagre do sol, apesar de não ter estado na Cova da Iria, a sua voz cá chegou”, disse Marco Daniel Duarte, que recordou ainda João XXIII, Paulo VI e as suas palavras, João Paulo II, José Maria Escrivá, Alvaro de Portillo, Teresa de Calcutá, e o Padre Pio.

“O que têm em comum estas figuras, tão diferentes umas das outras? Uma biografia iluminada pelos valores do Evangelho, e pelas bem-aventuranças” e "o exemplo de Maria, como empenhada mãe pelo amor aos outros a fim de os quererem salvar”.

O historiador lembrou que “nessa multidão apenas quisemos encontrar aqueles a quem a Igreja chama de servos, veneráveis, beatos e santos”, no entanto “se olharmos para multidão após estes breves encontros, observamos que a esplanada está cheia de Santos de ao pé da porta, e vemos os seus defeitos e percebemos, contudo, uma conversão ao Evangelho”.

Marco Daniel Duarte evocou ainda todos aqueles que “estão no Recinto, mesmo que aqui não tenham peregrinado com os pés”.

“Fátima tanto marcou a história de Deus e da humanidade, e muito se deve à história destes santos e santas, e não são santos porque passaram por Fátima, mas porque se deixaram transfigurar por Deus, sabemos porem, nesse processo faz parte a sua experiencia em Fátima”, considerou.

“Estas biografias são tantas quantos são os peregrinos neste lugar ou noutra latitude a que a mensagem seja vivida, encontrem motivo para convívio com Deus”, concluiu.

Após este momento formativo, Pedro Gomes, protagonizou um recital de órgão.

Está ainda agendado mais um encontro a 8 de novembro, onde Joaquim Teixeira falará sobre “Fátima, escola de santidade”, seguindo-se um recital do coro Ad Libitum.

 

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