26 de abril, 2020

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Não há noite que não possa ser enfrentada com a presença de Jesus, afirma o reitor do Santuário de Fátima

O Padre Carlos Cabecinhas presidiu à missa dominical na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima este III Domingo de Páscoa

 

O reitor padre Carlos Cabecinhas desafiou os mais de cinco mil peregrinos virtuais, que acompanharam a missa dominical em direto nas redes sociais do Santuário, a confiarem na certeza de que a presença de Jesus nas suas vidas é o maior antídoto contra a experiência “do desânimo, do desencanto, do fracasso e da dúvida”.

“No momento presente, a pandemia que nos atinge fez-nos experimentar tudo isto, pondo em causa o nosso modo de vida, as nossas seguranças, as nossas certezas e por isso acontece-nos como aos discípulos de Imaús: caminhamos desalentados” lembrou o reitor a partir da liturgia deste Domingo de Páscoa que narra o relato evangélico que envolve os “discípulos de Emaús”, que tardaram em reconhecer Jesus ressuscitado, após terem abandonado Jerusalém.

O padre Carlos Cabecinhas referiu que nestas figuras se apresentam os caminhos da vida de quem se deixa , de certa forma, paralisar pela desilusão da vida, e caminha triste; quem tem dúvidas ou quem não entende o que se está a passar.

“Sentimos que a noite caiu sobre nós e por isso precisamos de suplicar ao Senhor para ficar connosco, precisamos de perceber a presença do Senhor que caminha ao nosso lado”, acrescentou.

Tal como aconteceu com os dois discípulos também na vida “Jesus vem sempre ao nosso encontro, caminha connosco e segue os nossos passos. A sua palavra rezada, acolhida faz-nos arder o coração, tal como fez aos discípulos, indica-nos caminhos de esperança, abre-nos novos horizontes”. E, embora neste momento de pandemia os cristãos estejam privados de participar no banquete da eucaristia, isso não significa que Jesus não continue presente, em cada momento da vida, disse.

“É a sua presença que nos guia, nos encoraja e nos dá força”, afirmou desafiando os peregrinos a encontrarem os sinais da presença de Deus “na pessoa que vem ao nosso encontro e que nos anima, nos  acontecimentos que nos dão esperança”, ou na oração que nos dá força. Ou, ainda, quando nós também podemos consolar e dar animo a quem se sente triste”, referiu.

“Que a celebração da Páscoa, daqui até ao Pentecostes, nos recorde que o Senhor continua a caminhar connosco,  a pôr-se a caminho connosco e nos exorte a pedir ao Senhor que fique connosco, que aumente a nossa fé e fortaleça a nossa esperança” sobretudo neste tempo de provação que estamos a atravessar.

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