04 de outubro, 2018

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Nova exposição temporária do Museu do Santuário será centrada na Capelinha das Aparições

“Capela-Múndi” inaugura a 1 de dezembro. Esta quarta-feira realizou-se a última visita guiada à exposição “As cores do Sol- A luz de Fátima no mundo contemporâneo”

 

A sexta e última visita temática à exposição temporária “As Cores do Sol – A Luz de Fátima no Mundo Contemporâneo” encerrou o segundo ciclo de visitas a esta mostra inaugurada no final do ano de 2016, vista por 466.365 visitantes, que puderam experimentar ao longo de dois anos, uma proposta narrativa sobre a luz de Fátima, a partir de uma interpretação do Milagre do Sol.

Esta quarta-feira, os visitantes foram guiados por Isabel Roque que refletiu sobre “O Papel da Museologia na apresentação de conteúdos - a propósito da exposição ‘As cores do sol’: a luz de Fátima no mundo contemporâneo”.

Isabel Roque é doutora em História pela Universidade Lusíada com a tese Musealização do sagrado: Práticas museológicas em torno de objectos do culto católico.

Integrou os comissariados das exposições Encontro de Culturas (Lisboa, 1994; Vaticano, 1996), Fons Vitae (Pavilhão da Santa Sé na Expo’98) e 500 Anos das Misericórdias Portuguesas (Lisboa, 2000). Fez parte do grupo de trabalho para a versão portuguesa do Thesaurus: Vocabulário de objectos do culto católico.

A professora, que leciona Museologia e Património arquitetónico na Universidade Católica Portuguesa, percorreu os vários núcleos da exposição que considera ser “um bom estudo de caso” para a compreensão da dialética entre a realidade de um fenómeno representado através de objetos que, ao estabelecerem relações entre si, constroem uma narrativa sobre esse mesmo acontecimento.

A docente e investigadora sublinhou a dimensão metafórica da narrativa presente nesta exposição sobre a Luz de Fátima, que acaba por construir uma “proposta de caminho salvífico para a humanidade”.

“A experiência de Fátima é uma experiência individual, de cada um de nós, vivida em cada um dos momentos”, afirmou a historiadora sublinhando a importância do núcleo imersivo da exposição: as duas instalações sobre as Procissões das Velas e do Adeus.

“É neste ponto da exposição imersiva que se afirma Fátima” disse.

“As instalações não permitem a interação com os visitantes mas interpelam-nos a um momento de experiência pessoal. Depois de um eclipse lunar, a luz cai sobre a humanidade. Isto é a luz pentecostal que desce sobre os homens”, conclui.

A exposição temporária do Museu do Santuário “As cores do Sol- A luz de Fátima no mundo contemporâneo” terminará no dia 31 de outubro.

O Santuário está , entretanto, a preparar a primeira grande exposição temporária do segundo século de Fátima, que será centrada no centenário comemorativo da construção da Capelinha das Aparições.

“Capela-Múndi”- Exposição temporária comemorativa do Centenário da construção da Capelinha das Aparições é inaugurada a 1 de dezembro pelas 14h30, no Convívium de Santo Agostinho, no piso inferior da Basílica da santíssima Trindade.

 

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