12 de março, 2023

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“O tempo da Quaresma, surge como o tempo favorável para procurarmos o encontro com Cristo, capaz de transformar a nossa vida e dar-lhe sentido pleno”

Pe. Carlos Cabecinhas presidiu à missa dominical na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima

 

O Pe. Carlos Cabecinhas reitor do Santuário de Fátima, presidiu esta manhã à missa dominical na Basílica da Santíssima Trindade, e falou da sede, abordada na liturgia proclamada.

“A Palavra de Deus, hoje, fala de sede, não apenas nem principalmente da sede de água, mas da nossa sede de vida e felicidade”, disse, lembrando que a sede “é um suplício atroz, uma das privações mais difíceis de suportar, e é, por isso, a mais forte imagem do desejo, dos nossos desejos e anseios”.

“Todos temos efetivamente sede de felicidade, sede de sentido para a vida”, no entanto sustentamos, a ilusão de que “podemos saciar esta nossa sede mais profunda através do bem-estar e de comodidades, através do reconhecimento social, ou do êxito profissional”. Contudo, “nada disso é capaz de saciar a nossa sede de algo mais, de eternidade”, e enquanto se procura nesses charcos, a água capaz de saciar, “vamos esquecendo a verdadeira fonte de água-viva, que é Jesus Cristo”.

O Evangelho hoje proclamado, “é mais longo que o habitual precisamente para nos introduzir nesta sede”.

O sacerdote explicou que o conceito de água-viva de que Jesus fala remete para a condição de batizados e para “o caminho de fé que também nós somos chamados a percorrer”.

“Trata-se da descoberta progressiva de Jesus, que somos convidados a fazer, de modo especial durante o tempo quaresmal, pois só Jesus Cristo oferece a água que mata definitivamente a sede de vida e de felicidade, e vem ao nosso encontro, como foi ao encontro daquela mulher samaritana, nas nossas atividades quotidianas, nas nossas ocupações, ou mesmo em situações fora do comum, para nos oferecer a água-viva”, explicou o Pe. Carlos Cabecinhas.

O tempo da Quaresma, “surge como o tempo favorável para procurarmos o encontro com Cristo, capaz de transformar a nossa vida e dar-lhe sentido pleno; e como o tempo da conversão, através do encontro com Cristo nos sacramentos da Eucaristia e da Penitência, do encontro com Cristo na oração e na escuta da Palavra de Deus, do encontro com Cristo na pessoa dos outros com quem vivemos, trabalhamos ou nos cruzamos”.

Nos santos Pastorinhos de Fátima “encontramos este mesmo itinerário de fé, quando fizeram a experiência do encontro com Jesus Cristo, primeiro por meio do Anjo, depois por intermédio de Nossa Senhora, descobriram Aquele que era capaz de saciar a sua sede de felicidade, e o que mais lhes agradava era procurar encontro com Aquele que dava sentido pleno às suas vidas”.

“Eles são para nós um exemplo e um desafio constante”, acrescentou o reitor do Santuário de Fátima.

No início da celebração, o Pe. Carlos Cabecinhas saudou de uma forma particular os participantes no Retiro de Doentes.

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