22 de junho, 2025

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“Quem é Jesus de facto para nós?”

A pergunta de Jesus aos discípulos “E vós, quem dizeis que eu Eu sou?” convida a viver o amor total e diário, nas pequenas escolhas, com generosidade e entrega.

 

Aos peregrinos que participaram na Missa deste domingo no Recinto de Oração do Santuário de Fátima, o reitor do Santuário deixou um forte apelo à autenticidade do seguimento de Jesus, centrado na pergunta feita por Cristo aos seus discípulos: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”.

Na homilia da celebração, que foi presidida por D. Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, Bispo Emérito da Arquidiocese de Teresina, no Brasil, o padre Carlos Cabecinhas destacou, a partir do diálogo de Jesus narrado no Evangelho, o facto de a figura do Messias ser "bem diferente do que esperavam" os discípulos.

“É um Messias exigente, que indica as condições para O seguir: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me’”, lembrou o reitor do Santuário, sublinhando que a fé não se reduz a palavras ou ideias, mas traduz-se numa vida entregue e disponível.

Renunciar a si mesmo “significa renunciar ao egoísmo e à autossuficiência, para fazer da vida um dom a Deus e aos outros”, explicou o padre Carlos Cabecinha, acrescentando que, na vida de Cristo, a cruz significa “a expressão de um amor total, radical, que se dá até à morte.”

“Não se trata de grandes atos, mas das pequenas coisas, escolhas, gestos e atitudes", clarificou.

Como exemplo concreto desta mensagem, o reitor do Santuário evocou os Santos Pastorinhos de Fátima, lembrando, através do exemplo das suas vidas, que a oferta da vida a Deus implica exigência, mas também confiança.

“Nossa Senhora assegura-lhes que Deus nunca deixa que faltem as forças àqueles que aceitam fazer da sua vida uma oferta: ‘A graça de Deus será o vosso conforto.’” Os sacrifícios que faziam, sublinhou, “não procuravam o sofrimento pelo sofrimento, os sacrifícios pelos sacrifícios”, mas sim como forma de consolar Jesus e rezar pelos pecadores.

"Quem ama, sacrifica-se, renuncia a si mesmo, porque procura em primeiro lugar o bem daqueles que ama", concluiu o padre Carlos Cabecinhas, regressando à pergunta central do Evangelho: “Todos nós sabemos dizer muitas coisas acerca de Jesus, mas o que Ele nos pergunta não é o que sabemos d'Ele, mas quem é Ele para nós.”

Na final da homilia, o reitor do Santuário fez um apelo à oração: “Peçamos ao Senhor, por intercessão de Maria e dos Santos Pastorinhos, que os saibamos imitar no seguimento de Jesus.”

 

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