10 de fevereiro, 2019

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Reitor do Santuário aponta três aspetos essenciais da identidade cristã

Na homilia da Missa deste domingo, o padre Carlos Cabecinhas apresentou o encontro, o acolhimento e a missão como aspetos essenciais para a vida cristã, dando o exemplo de vida dos Pastorinhos

 

Na homilia da Missa dominical, celebrada esta manhã na Basílica da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário, que a Ela presidiu, meditou sobre a identidade cristã, apresentando o encontro com Jesus, pela escuta; o acolhimento confiante da Palavra; e a missão, pela vocação como aspetos essenciais à vida de um cristão.

Com referência ao Evangelho proclamado neste V Domingo do Tempo Comum, que relata a escuta e o acolhimento pelos discípulos da proposta de Jesus para serem “pescadores de homens”, o padre Carlos Cabecinhas deduziu uma “identidade cristã” em três pontos essenciais, tomando o exemplo dos primeiros seguidores de Cristo.

“Ser cristão é dispor-se a procurar e escutar Jesus. Não há cristãos sem encontro com Cristo, seja através da escuta da Palavra, da oração, da Eucaristia ou dos muitos outros modos pelos quais Jesus se faz presente nas nossas vidas”, disse, ao apresentar a “procura do encontro” como primeiro critério para uma vida cristã.

Ao apontar o “acolhimento da Palavra” como segundo aspeto essencial da identidade cristã, o presidente da celebração recordou a atitude “confiante” do apóstolo Pedro que, apesar das dúvidas, “obedece ao pedido que Jesus lhe faz para lançar as redes”.

“Como Pedro, é preciso confiar incondicionalmente e estar disposto a lançar as redes, entregar-se nas mãos de Jesus, aceitar os Seus desafios e cumprir as suas indicações, por muito exigentes e difíceis que possam ser.”

Em terceiro lugar, o reitor do Santuário recorreu à expressão evangélica para apresentar uma terceira dimensão para se ser cristão.

“Somos todos convidados a tornarmo-nos ‘pescadores de homens’, para O anunciarmos. E cada um de nós é convidado a concretizar essa missão na vocação específica a que Deus nos chamou”, disse, ao alertar para a importância de se assumir “com humildade a fragilidade” humana como parte do cumprimento desta missão.

“Os nossos pecados e limites não são impedimento para seguir Jesus. A missão que nos é confiada é de Deus e Ele nunca nos abandona: daí a exortação de confiança dirigida a Pedro e a cada um de nós:’ Não temas!’”, afirmou o sacerdote, recordando as dúvidas que o profeta Isaías e o apóstolo Pedro tiveram perante as exortações que Deus lhes fez.

Na conclusão, o presidente da celebração deu como exemplo desta missão de escuta e acolhimento de Deus a vida de missão dos Pastorinhos.

“Os Pastorinhos souberam escutar atentamente as palavras de Nossa Senhora, acolher com total disponibilidade o chamamento que lhes era apresentado, assumindo a missão com grande humildade, conscientes da sua pequenez, das suas insuficiências e dos seus limites. São estas atitudes dos Pastorinhos que somos convidados a imitar.”

Participaram na celebração grupos organizados de peregrinos do Brasil, da Eslováquia, de Malta e de Espanha.

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