13 de abril, 2019

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Reitor do Santuário apresentou Nossa Senhora como refúgio e modelo para os cristãos

Na homilia da Missa da Peregrinação Mensal de abril, que hoje decorre, o padre Carlos Cabecinhas apresentou o “conforto materno de Maria” como refúgio, exortando os peregrinos a acolher, nas suas vidas, o apelo à conversão que Nossa Senhora deixou na Cova da Iria.

 

A partir do Evangelho de São João (19, 25-27), que apresenta Maria junto à cruz, o sacerdote começou por convidar os peregrinos a contemplar a “participação especial” de Maria na Paixão do Seu Filho, tomando essa mesma participação como exemplo para a uma vivência cristã.

“Os discípulos fugiram, atemorizados, mas Maria não foge! Com a coragem, a fidelidade e a bondade da Mãe, ela acompanha o Filho naquela hora derradeira, no caminho do calvário e na agonia, junto à cruz, mostrando-nos, assim, que é a primeira grande discípula do Seu filho… Se queremos perceber o que significa ser discípulos de Cristo, temos necessariamente de contemplar Maria e as Suas atitudes”, afirmou o presidente da celebração.

Ao evocar a narração dos acontecimentos da Paixão, morte e ressurreição de Jesus, do evangelista São João, que apresenta esta entrega total como “manifestação extrema do amor de Deus por nós, em Jesus Cristo”, o sacerdote lembrou que “Jesus nos confia aos cuidados maternos da Sua Mãe”, e que, por isso, os cristãos de todos os tempos Lhe têm recorrido em proteção, pedindo a Sua intercessão e confiando-Lhe as “dores, dificuldades e problemas”.

O reitor do Santuário concretizou, depois, este “desvelo maternal de Maria por nós” no Coração Imaculado que Nossa Senhora apresentou como refúgio, nas Aparições de Fátima.

“É este conforto materno que podemos encontrar em Fátima, junto Dela… Por isso, aqui vimos, confiantes, apresentar-Lhe as nossas súplicas e pedir ajuda para a nossa vida e apoio nas nossas dificuldades”, disse o sacerdote, alertando para o facto da entrega de Jesus nos implicar também no sentido contrário.

“Jesus diz ao discípulo: ‘Eis a tua Mãe’, e o evangelista completa, escrevendo que, ‘a partir daquela hora, o discípulo recebeu Maria em sua casa’. Como o discípulo, somos convidados a receber Maria em nossa casa, acolhendo-A na nossa vida, imitando-A nas atitudes e acolhendo a Sua mensagem e exortações”, alertou o reitor do Santuário, ao apresentar o “veemente apelo à conversão” que Nossa Senhora deixa em Fátima como uma oportunidade concreta para acolher Maria.

“A exortação à conversão atravessa toda a mensagem de Fátima e está patente no pedido, tantas vezes repetido por Nossa Senhora, para que os homens não ofendam mais a Deus, e no apelo à oração e aos sacrifícios pelos pecadores”, concluiu, ao dar o exemplo do desejo e esforço para “não ofender mais a Deus” que São Francisco Marto demonstrou.

No final da celebração, a propósito da celebração do centenário da morte de São Francisco Marto, as crianças presentes na Basílica da Santíssima Trindade foram convidadas a subir ao presbitério, onde lhes foi invocada bênção pelo presidente da celebração, depois de lhes falar do exemplo de vida do Vidente de Fátima.

Participam nas celebrações de hoje 25 grupos de peregrinos de 9 países: Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Ucrânia, Estados Unidos da América, Canadá, Sri Lanka, e Coreia do Sul.

Para a tarde de hoje, às 15h15, poderá ouvir-se no Recinto de Oração o Memorial Mariano no Carrilhão do Santuário.

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