12 de setembro, 2022

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“Vir aqui, a Fátima, conversar com a Mãe, consola-nos, liberta-nos, santifica-nos”- D. José Cordeiro

Arcebispo de Braga preside à Peregrinação Internacional Aniversária de setembro, cuja Vigília é animada pelos funcionários e voluntários do Santuário de Fátima e paróquias da diocese de Leiria-Fátima

 

A Peregrinação Internacional Aniversária de setembro, que assinala a quinta aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, na Cova da Iria, em setembro de 1917, começou esta noite com uma prece invocando o consolo e a proteção para todas as vítimas de uma humanidade “que chora e sofre”, pessoas “lavadas em lágrimas nunca enxutas”.

O prelado lembrou as famílias que “derramam lágrimas provocadas pelos incêndios arruinadores do verão, pela seca, pelas catástrofes climáticas, pelas consequências da guerra e da inflação” e pediu “a consolação divina” e a graça da “proximidade de Deus e da Igreja, como libertação interior e paz que vem ao coração”.

“Em nome da humanidade que chora e sofre, suplicamos a Deus por intercessão da Virgem santa Maria, a Senhora do Rosário de Fátima, por todos os homens e mulheres que choram por serem vítimas: da guerra, da fome, da pobreza, da injustiça, dos abusos sexuais, dos abusos de consciência e dos abusos de poder, da violência doméstica, do bullying, da corrupção, do desemprego, da precariedade no trabalho e da indiferença global” afirmou D. José Cordeiro, arcebispo metropolita de Braga, na homilia da Vigília desta noite.

D. José Cordeiro, que preside em Fátima a uma peregrinação internacional aniversária pela primeira vez desde que assumiu a arquidiocese de Braga, em fevereiro, lembrou que em Fátima se sente esta protecção e consolo maternos.

“Vir aqui, a Fátima, conversar com a Mãe, consola-nos, liberta-nos, santifica-nos”, disse ainda.

“Em Fátima, o silêncio, especialmente o silêncio noturno da multidão orante é sinal da consolação e até da cura de muitos corações!”, disse.

“Nesta noite sentimos o silêncio da Mãe e o nosso próprio silêncio, qual segredo da memória do coração” afirmou o prelado apelando aos peregrinos para aprenderem de Maria a transformar o silêncio da escuta num acolhimento disponível.

“A Virgem santa Maria escuta e contempla; não fala, mas guarda tudo no coração e do silêncio-escuta passa ao acolhimento-disponibilidade. A Mãe da consolação acompanhe a cura de todas as feridas e nos encoraje para sermos testemunhas credíveis da alegria e da paz que brota do coração”, sublinhou discorrendo sobre a santidade, a partir das bem-aventuranças, que Maria “viveu como ninguém” e que hoje somos convidados a imitar.

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Para esta peregrinação fizeram-se anunciar nos serviços do santuário 4 grupos de Portugal, um grupo da Alemanha, um grupo da Colômbia, um grupo do Egipto, um grupo da Eslováquia, dois grupos de Espanha, um grupo dos Estados Unidos da América, um grupo da Irlanda, um do Uganda, dez grupos de Itália, nove grupos da Polónia, dois grupos do Reino Unido, um grupo das Filipinas, outro da Republica Checa e um grupo da Reunião.

O programa teve início de tarde, com a Missa dos doentes, seguida da Procissão Eucarística, desde a Basílica da Santíssima Trindade até ao Altar do Recinto de Oração.

Seguiu-se a habitual recitação do Rosário às 21h30, num momento que incluiu a bênção solene das velas, seguida da procissão das velas até ao presbitério do Recinto de Oração.

Durante esta noite, a Vigília na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima conta com a especial participação de funcionários e voluntários do Santuário de Fátima como é habitual em setembro.

O programa desta terça-feira, último dia da peregrinação, começa com a recitação do Rosário, às 09h00, na Capelinha das Aparições, após a qual a Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima seguirá em procissão até ao altar do Recinto de Oração, onde D. José Cordeiro presidirá à Missa internacional aniversária , numa celebração que inclui o momento de Bênção aos Doentes e termina com a Procissão do Adeus.

D. José Manuel Garcia Cordeiro nasceu a 29 de maio de 1967, em Vila Nova de Seles (Angola) e é Arcebispo de Braga desde fevereiro deste ano.

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