25 de maio, 2025

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“A Igreja está desafiada a renovar-se e a aperfeiçoar-se em capacidade de escuta”

D. José Traquina, bispo de Santarém, convidou os peregrinos presentes, esta manhã, no Recinto de Oração, a construírem e a tomarem parte de uma Igreja que é capaz de escutar.

 

Nas palavras do Papa Leão XIV, o bispo de Santarém encontrou a inspiração e a perspetiva para a reflexão partilhada, esta manhã, com os peregrinos que tomaram parte da eucaristia celebrada no Recinto de Oração.

D. José Traquina salientou que o Santo Padre inicia o seu ministério num tempo complicado da História humana e citou o primeiro grande desejo expresso pelo Papa: “uma Igreja unida, sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado”.

“É chocante o ser humano usar a inteligência na tecnologia mais avançada para destruir pessoas e cidades inteiras”, referiu o bispo de Santarém e lembrou, neste VI Domingo da Páscoa da Ressurreição, que com a vinda de Jesus “dá-se início de um tempo novo, em que a pessoa humana é chamada a ser o que de mais sagrado existe na terra”.

“Jesus veio ocupar-se das pessoas porque elas são o valor maior e a razão de ser de tudo o que existe. Não são coisas nem peças de uma ‘máquina’ ou de um sistema, são imagem e semelhança de Deus”, afirmou. A condição, no entanto, “é permanecer no seu amor, ter espaço interior, ter coração que seja morada de Deus”.

É esta “Igreja fundada no amor de Deus e sinal de unidade, uma Igreja missionária, que abre os braços ao mundo, que anuncia a Palavra, que se deixa inquietar pela história e que se torna fermento de concórdia para a humanidade” que o Santo Padre exorta a pôr em prática e para a qual o presidente da celebração conduziu a atenção dos peregrinos, na homilia que proferiu.

Neste domingo, em que as dioceses de Santarém e de Portalegre-Castelo Branco peregrinaram ao Santuário de Fátima, D. José Traquina realçou: “também nós subimos a esta montanha da Serra de Aire para que, com Nossa Senhora, nos encontremos com Deus, e tenhamos esperança com uma visão inspirada da Igreja que somos nas nossas dioceses”.

A terminar, o bispo de Santarém defendeu que, “para testemunhar o Amor de Deus no mundo, a Igreja está desafiada a renovar-se e a aperfeiçoar-se em capacidade de escuta”, seja de Deus, seja uns dos outros.

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