12 de outubro, 2023

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“As grandes experiências que se fazem hoje não são de palavreados mas de momentos que tocam a intimidade, a emoção, movem os sentidos e mexem com eles. Fátima oferece tudo ao Homem moderno” – D. Armando Esteves Domingues

O bispo de Angra presidiu à peregrinação de setembro. Nesta entrevista, aborda sobretudo uma mariologia cristológica que Fátima encerra, mas fala também de sinodalidade e do desafio da Igreja: “Temos um percurso notável na caridade, mas falta-nos em Igreja uma teologia da Encarnação”, e daí decorrem riscos que podem não ser superados “se não amarmos”.

 

Nesta Peregrinação fez um apelo muito vincado à oração e à simplicidade. Foi, aliás, o mote da homilia da noite da vigília, o pedido reiterado de oração aos três Pastorinhos que, na sua humildade, e até doçura, responderam com grande generosidade. O outro foi conformar a vida quotidiana à Luz que é Cristo. Como é que podemos apresentar estes dois caminhos alternativos à pressa do mundo atual e ao sucesso que raramente significa humildade?

Fácil não será, porque tudo nos convida ao contrário. Tudo convida ao ativismo, ao sucesso ao dar nas vistas, digamos assim, humanamente. Mas é um desafio muito interpelante. E, por isso, Fátima é uma lição de vida, e quem vier aqui pode até nem ter fé mas, dificilmente, irá daqui com uma atitude soberba, com uma atitude de conquista do mundo, de superioridade. A mística de Fátima é uma mística de criança, quase. Toda a gente percebe, quase sem ler, sem saber escrever... Basta estar. Aqui, Deus manifesta-se a três crianças, fala para elas de forma muito simples; e, portanto, a Mensagem é entendida por todos.

Nossa Senhora podia ter ido buscar coisas mais rebuscadas para nos deixar para a Igreja. Podia ter ido buscar, por exemplo, a Bíblia, a importância de se ler a palavra de Deus, até naquele tempo. E faria também muito jeito, não é? Mas, Nossa Senhora vai buscar a “Bíblia dos pobres”, “Ave, Maria, Santa Maria, Ave, Maria, Santa Maria...”; quer este coração simples, que pode não ter muito para dizer a Deus, mas tem muito para perceber a simplicidade das coisas. Portanto, Fátima é oração e é luz.

Quem presenciar o mar de luz de uma procissão de uma noite em Fátima pode não ter muitas palavras para o explicar, mas é tocado. E as grandes experiências que se fazem hoje não são experiências de palavreados, de conversas, de discursos, de assembleias, mas são momentos que tocam a intimidade que tocam, também, a emoção, movem os sentidos e mexem com eles. Fátima oferece tudo ao Homem moderno.

 

Nossa Senhora ensinou aquilo que é o mais simples, a “Bíblia dos pobres”, como referiu, mas também pediu aos Pastorinhos para estudarem, para aprenderem a ler e para fazerem sacrifícios. Há um caminho, há um discernimento a que Fátima convida... Não há de ser apenas turismo ou só o colocar a vela...

Há muita gente que virá por turismo. Também me lembro da primeira vez que fui ao Santuário de Lourdes. A segunda vez, já só fui para estar no silêncio da oração. Fátima tem também isso: quem vier uma vez voltará. Quando se começa a descobrir um bocadinho mais da mensagem cristã, começamos a caminhar, a dar passos. Sentimos que a mensagem começa a ser exigente, começa a ser incomodativa, começa a transformar-nos e a incomodar-nos.  E, com Fátima, é um bocadinho isso. Nossa Senhora começou com toda essa simplicidade, prefigurada num Anjo... A primeira imagem que as crianças hoje têm, e naquela altura ainda teriam mais, é a do Anjo da Guarda, e Deus serve-se dessa imagem para lhes explicar as coisas de forma simples. Quando Nossa Senhora aparece, vem uma exigência maior que os convoca, como uma mãe faz: façam, tenham cuidado, tomem atenção, isto é, rezem, façam, ofereçam, comprometam-se, e eles obedecem. Ou seja, depois de conhecermos Jesus através desse olhar materno, não custa darmos os passos seguintes.

 

Primeiro estranha-se mas depois...

Pois... Se é uma Mensagem que todos conheçam logo do princípio, não sei, mas que as pessoas são tocadas não tenho grande dúvida; e depois se tiverem sorte, se tiverem quem ajude, são convidadas a dar outros passos muito mais exigentes. Porque, também hoje a conversão não é repentina; há quem o faça, mas não é frequente. Hoje é mais difícil. Não se fazem cristãos pelos sacramentos, não se faz um cristão pelo Batismo, um cristão vai-se fazendo. Nos primeiros tempos da Igreja, São Policarpo dizia que um cristão não nasce, faz-se. E, hoje, mais do que nunca é assim. O importante é que depois consiga ter alguns percursos de caminho apoiado e ajudado para que vá aprofundando e percebendo o que é que Deus lhe pede para fazer. Mas, começa com este apelo simplicíssimo: reza, anda cá...

 

O que é que o Santuário pode dar a estas pessoas que vêm e que vão?

Achava interessante que nós conseguíssemos fazer um estudo perguntando aos peregrinos o que sentem ali antes de chegarem à autoestrada, antes de chegarem à portagem. Ouvir das pessoas “o que levas contigo?”; perguntar aos jovens que aqui passaram, agora em tão grande número a caminho ou no regresso da Jornada Mundial da Juventude, “o que é que tu levas daqui?”; se calhar, até, começarmos a perguntar a nós mais velhos, padres, bispos, religiosos, “o que é que levas de Fátima?”.

Falamos de grandes lugares, sim, onde as pessoas são atraídas, muito por uma imagem. A Imagem de Nossa Senhora é uma coisa impressionante, a forma como cativa as atenções e as emoções das pessoas. Será que nós conseguiríamos encontrar uma forma de não deixar as pessoas fixas em Nossa Senhora? É que ela nunca quis ser protagonista, nunca quis que se fixassem nela. Maria calou-se, foi mãe de Jesus e calou-se. “Formou” os Pastorinhos e foi-se embora. Calou-se e, no entanto, em Fátima foi talvez, ao longo de toda a história da Igreja, onde se relataram as maiores mensagens em palavras ditas por nossa Senhora.

 

Aonde quer chegar?

Se Nossa Senhora pudesse fazer também ela uma avaliação àquilo que é a nossa vida, àquilo que é a nossa emoção, dir-nos-ia, inventa as formas para que as pessoas se fixem em Jesus Cristo. Isto não é fácil em Fátima, não é fácil em santuário nenhum, ainda que os seus responsáveis o tentem. Não é fácil em Lourdes, não é fácil em Compostela, onde as pessoas têm de dar um abraço ao Santo... Talvez Fátima pudesse aqui ouvir as pessoas e também perceber se levam efetivamente Jesus Cristo no Coração.

 

Bom, em Fátima a Mensagem e a própria organização geográfica do Santuário apontam para Ele...

Sim, o Coração de Jesus ao lado da Capelinha, mas também a presença dos crucifixos ao longo de todo o Recinto. Era o que eu dizia: a mensagem e a ação de Fátima pode ir nesse sentido... É porque nossa Senhora sempre aponta para Ele, sempre aponta para Ele. Como sabe, vivemos num tempo em que, graças a Deus, as coisas não acontecem por decreto, não virá nenhum bispo aqui para Leiria-Fátima a dizer “a partir de agora é assim: fechamos a Imagem de Nossa Senhora e escondemo-la...”. Não é por aí. É necessário perceber das pessoas se se convertem, de facto, se levam consigo o desejo de vida sacramental, o desejo da Eucaristia, tão presente na Mensagem.

Fico sempre com esta ideia de que talvez se possa percorrer em Fátima um caminho do ponto de vista do imaginário que leva a fazer opções espirituais e, consequentemente, a um compromisso com a vida, para caminhar com Jesus e para Jesus Cristo.  O próprio Terço fez este caminho, até quando João Paulo II lhe introduziu os mistérios da Luz, desafiando a olhar para o terço sem se fixar em Nossa Senhora, mas meditando nos Mistérios de Cristo. Não é que Nossa Senhora estrague a oração ou a fé, mas convinha que olhássemos mais para Cristo, porque, justamente, Ela aponta para Ele. É aqui que podemos ainda fazer mais...

 

“Será que nós conseguiríamos encontrar uma forma de não deixar as pessoas fixas em Nossa Senhora? É que ela nunca quis ser protagonista, nunca quis que se fixassem nela. Maria calou-se, foi mãe de Jesus e calou-se. ‘Formou’ os Pastorinhos e foi-se embora. Calou-se e, no entanto, em Fátima foi talvez, ao longo de toda a história da Igreja, onde se relataram as maiores mensagens em palavras ditas por nossa Senhora”.

 

A Igreja, instituição, tem sabido desenvolver essa ideia, agora concretizando mais?

Faço esta pergunta porque, em Fátima, Maria aparece-nos como a mãe, solícita e protetora. A ideia de Deus é sempre muito mais avassaladora: transcendente, distante...

Nossa Senhora será sempre uma figura extraordinária, porque é efetivamente também mãe de Deus, e isto é um mistério que nós ainda não conseguimos explicar por inteiro. Não se resume a uma imagem como a nossa, mas é um mistério muito grande. Agora, se a Igreja, por vezes, esquece Jesus Cristo? Bom, é importante lembrarmos que a Liturgia eucarística é, em primeiro lugar, assembleia, é um corpo de irmãos que se junta: a Igreja começa por ser ecclesia, assembleia, e nós habituámo-nos a ver este Deus transcendente, mas o mundo tem muita dificuldade em chegar e ter relação com este Deus, é verdade. Se calhar, esta dificuldade de o Homem ter este sentido religioso que o leva à transcendência tem por detrás algo de intencional, vamos dizer assim, do próprio Deus que quer que nós percebamos melhor um Deus imanente, feito carne, homem, natureza humana. Devo aqui dizer que a humanidade de Jesus Cristo foi, por vezes, demasiado esquecida, mas este é o grande milagre da redenção: Deus fez-se homem, sem medo da humanidade, de nenhum tipo de homem. Os primeiros com quem Jesus se dá, e os evangelhos relatam, são pessoas pouco recomendáveis, de uma situação social má, de mulheres que não tinham direito nem de andar atrás de Jesus, algumas delas de má vida, portanto, gente que já estava condenada. Ora, Jesus torna-se esta carne sofredora presente dos Homens todos. Temos um percurso notável na caridade, mas falta-nos em Igreja, porventura, uma teologia da Encarnação. Falta uma teologia da Humanidade, em que Cristo nos leva a percebê-Lo, vivo na carne humana. Eu, quando toco uma carne humana, sejam doentes, ou uma pessoa bonita, bela, o marido, a esposa, um filho, esta carne é também um pouco da encarnação de Deus no meio dos Homens. O Homem não é o mesmo depois da Encarnação. Esta dignidade superior de cada ser humano para respeitar a todos, olhar a todos com este amor grande e completo que é o amor do Nosso Deus começa a ser mais percebida e a ser mais fácil de explicar do que um Cristo que levou a nossa cruz.

Não, Ele está presente, afaga-nos, toma a nossa cruz silenciosamente, fala-nos e desafia-nos; não impõe, propõe; não castiga, mas enche-nos de misericórdia, e com ela levanta-nos. Esta é hoje a dimensão cristológica que fala ao coração do jovem, do idoso do doente, do bispo, do padre. Muitas vezes, na nossa vida pastoral, faz muito mais um abraço do que uma missa.

 

 

Mas, reconhece que há objetivamente esta dificuldade de comunicação da nossa parte?

Nós estamos num tempo de profunda transformação. É uma transformação que nós ainda não sabemos aonde nos levará. Nalguns países já se perdeu o sentido do sagrado, do religioso, mas não quer dizer que se esteja a perder o sentido de Deus. E há mesmo estudos que mostram que quem perde Deus continua a ter a nostalgia gravada na alma... Bastaria pouco para voltar. Por isso, seria bom que todos nós tivéssemos esta consciência e a humildade de dizermos que a única coisa que conta é o amor. A única coisa que ficará da mudança é o que eu fui capaz de amar a Deus e às pessoas enquanto estava na mudança. Se Eu amar, eu colho a Graça. Se eu não amar, perco a oportunidade mas também, ao mesmo tempo, como Ele, eu ser capaz de estar pronto a dar a vida pelo homem, por cada homem, por cada ser humano. E dar a vida por ele significa aceitá-lo como ele é, e se ele quiser caminhar comigo, ajudá-lo a ir a outro lado, e se porventura ele precisar que eu vá, entretanto, para fazer um com ele, que vá. Falta-nos esta clareza nos relacionamentos com o mundo e com as pessoas de hoje; vale o amor.

 

Posso intuir, portanto, que vive com muito otimismo este momento que a Igreja atravessa agora: por um lado, a ideia de todos, todos, todos e, por outro, a ideia de um caminho de partilha e corresponsabilidade, que é o que significa a sinodalidade?

Quer queiramos quer não é o que vai acontecer. Ter consciência disso é uma graça. Aceitar o incómodo disso é outra graça grande, porque os tempos que vivemos ou são tempos do Espírito Santo ou não são. Dizia-se que o terceiro Milénio seria espiritual. Muitos jovens estão a caminhar em busca disto independentemente das instituições. Não é só a Igreja que está com um défice de credibilidade, que está em crise...

Mas há, no fundo, uma grande afirmação da pessoa e uma grande afirmação de uma necessidade de transcendência. Até, se quiser, a própria busca de riqueza desenfreada para muita gente é sempre uma constante transcendente. Julgo que aí está um grande caminho: aceitarmos ser esta Igreja desprendida, despida de sinais exteriores, sejam eles de poder ou de riqueza, de beleza, e livrarmo-nos disto tudo para deixarmos que a grande riqueza seja Jesus Cristo e apenas ele.

Agora, para isso temos de ser pessoas apaixonadas por Cristo e que arriscam pelas pessoas e só pelas pessoas.

Eu, como bispo, tenho de zelar pela Instituição. Mas, também, dentro da Instituição, eu tenho de perceber que é o amor por cada pessoa que fará com que a própria Instituição se torne bela, se purifique, se converta, se renove e seja imagem de Cristo. A imagem de Cristo não é já aquele templo sumptuoso; a imagem de Cristo é um ser vivo, porque a glória de Cristo é o homem vivo.

 

E a sinodalidade?

Em 2013, quando ainda não se falava de sinodalidade, já buscava esse caminho nas minhas paróquias, procurando fazer-nos crescer juntos, sermos famílias. Os planos pastorais andavam sempre à volta disso.

Eu lembro-me de quando o Papa foi eleito, eu estava a preparar-me para a Eucaristia e ouvi na televisão aquele “Buona sera” que vinha do outro lado do mundo, timidamente, pedindo, antes da bênção, que rezassem por ele, que era o bispo de Roma.

Eu fui para a missa e disse, assim sem pensar, a Igreja hoje mudou. Quando me lembro daquele momento, as lágrimas quase que me vêm aos olhos. Fiquei ali fulminado por aquele Papa, diante de um povo, que fica curvado, à espera que eles rezem por ele e só depois é que o abençoa... Esta é a Igreja, que se curva diante do povo de Deus humildemente e se junta. O que nós fizermos juntos permanece, porque é Cristo que faz.

Mesmo a missa: o presbítero celebra in persona Christi... O presbítero e a assembleia celebram, juntos, in persona Christi. Isto muda tudo. As nossas assembleias são frias quando as pessoas entram, estão ali, não sabem responder, ninguém as ajuda. Se calhar, nem o Ámen dizem, porque não disseram o resto; talvez cá fora possam dizer até amanhã a alguém, mas também não o disseram lá dentro a Jesus, também não lhes há de apetecer dizer aos outros...

 

Mas nem todos os ministérios têm o mesmo papel...

Sim, mas todos contam e todos são importantes. A perspetiva contrária desta também tem validade e vai ao encontro de algumas eclesiologias, que não se compadecem com as mudanças do Concílio. Este Papa não viveu o Concílio, mas tem-no nas veias. Esta é a grande novidade.

 

Onde vamos chegar como povo de Deus?

Somos todos iguais em dignidade. Por isso, é que a sinodalidade é uma palavra de milénio. Portanto, vamos caminhando, vamos fazendo caminho.

 

Nem todos o compreenderão como sabe... E isso traz riscos!

Para mim o grande risco é não nos amarmos, não amar. Se nos amarmos todas as dificuldades, todas as diferenças serão superadas. Infelizmente, o que nós estamos a ver é que os que acham que são detentores da verdade, e são inadmissíveis com os que pensam diferente, são intolerantes.

O conservador, vamos dizer assim, é intolerante em relação a alguém que possa, por exemplo, seguir um caminho da sinodalidade; fazer a apologia de uma eclesiologia desenvolvida a partir do Povo de Deus, do acesso das mulheres a alguns ministérios... Estas correntes existem, mas se as radicalizarmos ninguém lucra.

 

Hoje estamos mais polarizados do que nunca, entre aqueles que defendem o que acaba de dizer e os que pensam exatamente o contrário?

Estou consciente disso, e eu peço muito ao Espírito Santo que nunca me deixe entrar numa linha de crítica e de radicalismo. O Espírito Santo acompanhou a Igreja, e acompanha...

 

É bom que a Instituição não abafe o Espírito Santo?

Claro, nem a Instituição nem a nossa realidade pessoal.

 

Quando digo Instituição, falo de todos nós, uns com responsabilidades diferentes de outros...

Sim, sim. Falamos de clericalismo, que envolve não só os ministros ordenados mas também os leigos.

Por isso, à partida, não nos devemos assustar com estas linhas; vamos deixar é que seja o Espírito Santo a poder agir, e só isso. De que valem as teorias? Não vale a pena nós celebrarmos muitas missas, se o Evangelho não for autêntico. Não interessa se a missa é em latim, se é em português; o que queremos é cristãos disponíveis para crescer e que sejam felizes por participar no caminho.

Nós temos uma forma trinitária de gerir as coisas. É a Igreja que à maneira de Deus, é Trindade, e havemos de encontrar meios de podermos viver trinitariamente no meio das dificuldades.

 

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Bilhete de identidade 

D. Armando Esteves Domingues foi nomeado bispo de Angra a 4 de novembro de 2022.

Natural de Olros, onde nasceu a 10 de março de 1957, entrou no Seminário Menor de Viseu, em Fornos de Algodres, tendo concluído os estudos no Seminário Maior de Viseu em 1980.

Foi ordenado presbítero a 13 de janeiro de 1982, na diocese de Viseu, onde desempenhou funções como pároco, professor de EMRC, assistente regional do Corpo Nacional de Escutas, do Movimento de Educadores Católicos e do Movimento Equipas de Nossa Senhora.

Em Viseu, integrou vários organismos diocesanos, tendo sido ecónomo e vigário-geral, antes da sua nomeação episcopal, a 27 de outubro de 2018, como auxiliar da diocese do Porto; foi ordenado bispo a 16 de dezembro de 2018, na Catedral de Viseu.

Na Conferência Episcopal Portuguesa, D. Armando Esteves Domingues preside à Comissão Missão e Nova Evangelização.

 

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