15 de agosto, 2023

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“Conservemos na memória do coração a Capelinha como imagem da nossa vida e da Igreja: uma casa acolhedora e aberta a todos”- D. José Ornelas

Bispo de Leiria-Fátima presidiu à solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, na qual participaram 36 grupos de 18 países do mundo inteiro

 

O bispo da diocese de Leiria-Fátima afirmou esta manhã que a Igreja, a exemplo de Maria, deve ser uma casa aberta a todos, que anuncia, dá a vida e cuida de todos, mas também uma casa de onde se parte para cuidar do mundo, sobretudo dos mais frágeis.

“Conservemos bem na memória do coração a leitura que o Papa fez desta Capelinha como imagem da nossa vida e da Igreja: Uma capela, casa acolhedora da Mãe do Céu, aberta a todos, onde se encontra carinho e proteção e se vive a alegria da presença de Deus” afirmou D. José Ornelas na homilia da Missa da Solenidade da Anunciação da Virgem Santa Maria, celebrada esta manhã em Fátima.

“Uma casa sem portas de onde se sai para anunciar, dar a vida e cuidar daquilo e daqueles que são mais frágeis, construindo um mundo de fraternidade de justiça e de paz”, explicitou.

“Uma Casa e um coração que nunca se fecham apenas nesta terra, mas se abrem à totalidade da vida e da alegria no mundo de Deus, que celebramos nesta festa da Assunção de Maria ao Céu” disse ainda aos milhares de peregrinos que participaram, entre eles 36 grupos de 18 países de diferentes latitudes.

“É uma porta – a da Igreja – aberta também hoje, para nós: aqui e em tantos lugares da terra, em cada comunidade cristã”, disse o bispo de leiria-Fátima discorrendo especialmente sobre o papel dos santuários.

“Não são lugares para ficar: são portas abertas para acolher, partilhar, servir, consolar e tratar a todos os que chegam; mas são portas (corações) abertas também para sair, como a casa de Maria, em Nazaré, para sair e ir celebrar nas nossas comunidades, nas nossas paróquias, nas nossas famílias; e sobretudo para ir cuidar, onde quer que seja necessário, onde haja sofrimento, guerra, injustiça, miséria e fome”.

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A partir da liturgia desta solenidade- “festa muito linda e consoladora, e que também nos faz pensar, nos põe em movimento e nos enche de energia e de confiança”- , o prelado lembrou o encontro de Nossa Senhora com os Pastorinhos para frisar a importância do cuidado e da solicitude materna de Maria.

“Esta é a primeira grande alegria desta festa: mostra-nos que a nossa Mãe, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja, está junto de Deus, mas Deus torna-se sempre presente entre nós e de tantos modos. Aos pastorinhos e a nós hoje, a Mãe Maria continua a dizer: não tenham medo, não estão sozinhos, o Pai do Céu está sempre ao vosso lado, mesmo nas horas mais difíceis, na dor, na doença e até na morte, disse D. José Ornelas.

“No encontro com Maria, os pastorinhos tornaram-se apóstolos, missionários do amor de Jesus para com todo o mundo” frisou, sublinhando que a mensagem e a atitude de Maria ajuda a “superar limites e medos”.

“Como Maria, eram pequenos, mas Deus fez neles grandes coisas”, concluiu ressalvando ainda que a confiança não é alheia às dificuldades, simbolizadas pela figura mítica do dragão, que ameaça devorar as iniciativas de bem, de justiça e de humanismo.

A Igreja Católica assinala  hoje a solenidade litúrgica da Assunção de Maria, um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 e celebrado há vários séculos, numa data que é feriado em Portugal.

“Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”, refere a constituição apostólica ‘Munificentissimus Deus’ com a qual se deu a definição deste dogma da fé católica.

Em Fátima, neste dia, a imagem que sai em procissão é a que se venera na Capelinha das Aparições e que hoje foi transportada pelo grupo de voluntários acolhedores do Santuario de Fátima, que habitualmente fazem o acolhimento dos peregrinos no Recinto de Oração.

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