05 de novembro, 2025

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Coração é “Refúgio e Caminho” passados 100 anos do ciclo das aparições de Pontevedra

Contemplar, com Lúcia de Jesus, as aparições de Pontevedra, na nova exposição do Santuário de Fátima.

O Imaculado Coração de Maria como “Refúgio e Caminho” é referência essencial da nova exposição temporária do Santuário de Fátima. Com inauguração marcada para o dia 29 de novembro, a exposição propõe aos visitantes a contemplação.

As aparições de Pontevedra estão na origem da devoção dos primeiros sábados e contam 100 anos desde as datas de 10 de dezembro de 1925 e 15 de fevereiro de 1926. A exposição “Refúgio e Caminho” comemora o centenário destas aparições e pretende, segundo Marco Daniel Duarte, diretor do Museu do Santuário de Fátima e comissário da exposição, “colocar diante dos visitantes um exercício ancorado na museologia da contemplação”. Tais aparições são parte do ciclo cordimariano, um terceiro ciclo de aparições ocorridas entre 1925 e 1929, posteriores ao ciclo angélico de 1916, e ao ciclo mariano de 1917. Estes diferentes ciclos estão presentes na exposição, mas o discurso expositivo desenvolve as aparições das datas das quais se assinala o centenário.
De acordo com Marco Daniel Duarte, serão desenvolvidos “os conteúdos relacionados com o que, na linguagem dos teólogos, se denomina de mariofania e de cristofania”.
Pelo Imaculado Coração de Maria e com sustentação na sua iconografia, a exposição coloca em relevo “temas maiores como são o das relações humanas no contexto da construção da paz mundial”, diz o responsável. 

A forma iconográfica do Coração de Maria é assumida tal como Lúcia afirma ter visto, com coroa de espinhos. Essa representação iconográfica é mostrada ao visitante de modo a dar a compreender como surgiu e se desenvolveu.

Pela primeira vez serão mostradas peças como o hábito de doroteia de Lúcia de Jesus, objetos do seu quotidiano, um altar e paramentos em miniatura manualmente construídos pela própria Lúcia.
Esta exposição conta “com obras de arte propositadamente criadas para serem integradas no discurso museológico” das quais Marco Daniel Duarte destaca as “peças de Sílvia Patrício, de Paulo Nogueira e de Matilde Olivera”, “sendo esta artista a autora responsável pela representação escultórica da visão de Lúcia de 10 de dezembro de 1925”. Com criações novas integradas na exposição, o comissário refere Ana Bonifácio, Ana Lima-Netto, Francisco Gomes, Humberto Dias, Ilda David, Inês do Carmo, Irene Vilar, Joana Delgado, João de Sousa Araújo, Joaquim Correia, Luís Costa, Manuel Alves Dias, Maria Amélia Carvalheira, Ricardo de Campos, Russell West, Sandra Bartolomeu e Thomas McGlynn, o que torna claro que, tal como nas exposições anteriores, há diálogo entre obras de arte antiga e obras de arte contemporânea.

O título “Refúgio e Caminho” — exposição comemorativa do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima em Pontevedra” sinaliza a concórdia das aparições de Pontevedra com as aparições do ciclo angélico e do ciclo mariano.

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05 nov 2025

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