29 de maio, 2016

 

 

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Cristãos devem afastar-se de “mensagens atraentes” que desvirtuam a palavra de Deus, apela D. Antonino Dias

Bispo de Portalegre/Castelo-Branco presidiu à peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima 
 

Em “nome da verdade e de uma sociedade humana intelectualmente mais digna” os cristãos devem “lutar contra teorias atraentes” que “desvirtuam a palavra de Deus”, disse esta manhã o bispo de Portalegre Castelo Branco durante a homília da missa dominical celebrada no recinto de oração do Santuário de Fátima.

D. Antonino Dias, que presidiu à peregrinação diocesana ao Santuário da Cova da Iria lembrou que tal como outrora também hoje há muitos que se deixam atrair por teorias  que desvirtuam a mensagem de Cristo.

“Há mensagens que são muito atraentes e em nome delas vamos aceitando o aborto, a eutanásia, a teoria do género, a desconstrução da família num verdadeiro retrocesso civilizacional que põe em causa a palavra de Deus”, referiu o prelado.

Os cristãos, diz o responsável pela diocese alentejana, devem por isso “estar atentos” para “não se deixarem contagiar por doutrinas desviantes” e “concentrarem-se naquilo que é essencial”.

Para além da importância de “escutar e interpretar corretamente” a Palavra de Deus, cuja força “transforma a vida do homem”, “fazendo desaparecer barreiras” e prevalecer “ o triunfo do amor”, o bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco apelou ainda à oração dos cristãos.

“Hoje há muita gente que precisa da nossa oração” disse D. Antonino Dias sublinhando, a partir do Evangelho, que tal como o Centurião zelava pelo bem estar do seu servidor, também “nós devemos rezar pelos irmãos, independentemente do credo, da cor ou da raça”.

“A oração- tal como Nossa Senhora aqui nos ensinou neste lugar- ajuda-nos e destrói as barreiras e as desconfianças”, referiu ainda o prelado diocesano.

“Infelizmente o que vemos hoje é que há esposos que não rezem um pelo outro; pais que não rezam pelos filhos e filhos que não rezam pelos pais, namorados que não rezam um pelo outro e pior que tudo não rezam em conjunto” observou lamentando que os cristãos pareçam “mais empenhados em rezar pelos mortos que pelos vivos”.

Durante a homília da Missa dominical D. Antonino Dias destacou, ainda, os propósitos de uma peregrinação diocesana e sublinhou a necessidade dela “dar frutos”.

“São quatro as fases desta peregrinação” salientou frisando que o regresso a casa, depois da passagem pela Porta Santa, significa o caminho da conversão e da corresponsabilidade na construção de um mundo melhor à semelhança do reino de Deus.

Além da Peregrinação diocesana de Portalegre-Castelo Branco, o Santuário de Fátima recebeu hoje as peregrinações nacionais dos pescadores e da comunidade surda-muda.

 

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