09 de outubro, 2022

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D. Sérgio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista, Brasil, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração

Fizeram-se anunciar nos Serviços do Santuário de Fátima vários grupos de peregrinos de Portugal e do Estrangeiro

 

D. Sérgio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista, Brasil, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração, e na qual se fizeram anunciar nos Serviços do Santuário de Fátima vários grupos de peregrinos de Portugal e do Estrangeiro.

Na homilia dirigida aos peregrinos, o reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, falou da liturgia hoje proclamada, e que convida “a experimentar a compaixão de Deus por nós, mas desafia-nos igualmente a reconhecermos os dons que recebemos de Deus e a sermos-Lhe gratos por tudo o que Ele nos concede”.

O Evangelho apresenta um grupo de dez leprosos que se aproxima de Jesus, “na esperança de encontrarem a cura e a salvação”. No tempo de Jesus, “os leprosos estavam excluídos da comunidade, para impedir o risco de contágio, mas, na época a causa da lepra era o pecado”.

“Para além do sofrimento da doença já implicava, a lepra tinha também este estigma, aquele que contraia a doença tinha de viver isolado do resto da comunidade, impossibilitado até de participar nos momentos de oração em comunidade, isto é, impedido de elevar a Deus a sua súplica no momento de maior aflição”, explicou o sacerdote. Porém quando se dirigem a Jerusalém, descobrem-se curados.

Naqueles leprosos, “temos a imagem da experiência de sofrimento que, num momento ou noutro, nos atinge a todos”.

“Pode não ser apenas o sofrimento físico, provocado pela doença, é também sofrimento físico e espiritual, é a solidão, o desespero ou a angústia diante das dificuldades do momento presente”, realçou o Pe. Carlos Cabecinhas.

Mas, diante da experiência de sofrimento, a Palavra de Deus deixa “uma mensagem de esperança, mostra-nos que Jesus Cristo nunca fica indiferente ao nosso sofrimento e continua a olhar compadecido para as nossas fragilidades, assegurando-nos que não estamos sozinhos nas situações difíceis, continua a vir ao nosso encontro com gestos de ternura e compaixão, que fortalecem a nossa confiança e animam a nossa esperança”.

“A Palavra de Deus diz-nos que não estamos condenados ao desespero, pois Deus não nos abandona e o Seu amor é sempre maior que a nossa fragilidade”, afirmou o reitor do Santuário, lembrando que o Evangelho também convida “à gratidão diante dos dons que recebemos de Deus”.

“A gratidão exige reconhecimento e tantas vezes esquecemo-nos de agradecer a Deus os dons recebidos d’Ele, é precisamente porque nem sequer nos damos conta desses dons, não os reconhecemos como tais”, alertou o sacerdote.

“Infelizmente, temos de o reconhecer, muitas vezes só nos damos conta dos bens que temos e os dons que recebemos, quando os perdemos, quando vem a doença é que reconhecemos o bem que era termos saúde, quando nos sentimos sós, percebemos o dom que eram os amigos que tínhamos”, explicou.

A gratidão “vive da memória do que se recebe como dom e é a memória do coração, e a gratidão a Deus é a resposta ao amor de Deus, com amor, porque amor com amor se paga.

Por outro lado, a gratidão “exige humildade, pois implica reconhecer que não somos auto-suficientes, que precisamos de Deus na nossa vida, porque de Deus recebemos muito mais do que damos”.

No Evangelho, dos dez leprosos curados por Jesus, só um regressou para agradecer o dom recebido, um samaritano, e por isso “do grupo dos leprosos curados, seria aquele de quem menos se esperava e, porém, é o único que regressa, glorificando a Deus, e se prostra aos pés de Jesus, para Lhe agradecer o dom recebido”.

“Como acontece, por vezes, ainda hoje, aqueles que achamos que se encontram mais afastados de Deus, ensinam-nos a verdadeira gratidão, ensinam-nos a reconhecer o muito que recebemos de Deus e que temos de agradecer, como expressão de amor”, considera o Pe. Carlos Cabecinhas.

Nos Santos Pastorinhos de Fátima, “encontramos este reconhecimento agradecido a Deus pelos seus dons e temos o testemunho de uma radical resposta de amor ao amor de Deus”.

Dom Sérgio Aparecido Colombo foi ordenado Diácono em 1979, e presbítero em 1980, na Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Americana, Brasil. A 10 de outubro de 2001, foi eleito, pelo Papa João Paulo II, Bispo Titular de Pudenciana, tendo a ordenação episcopal ocorrido a 6 de janeiro de 2002. No dia 16 de setembro de 2009 foi eleito, pelo Papa Bento XVI, sexto bispo diocesano de Bragança Paulista, tomando posse canônica a 6 de dezembro de 2009. A Diocese de Bragança Paulista é uma divisão territorial da Igreja Católica no estado de São Paulo.

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