03 de março, 2024

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É necessário “retirar do coração o que está a perturbar o bom relacionamento com Deus”

D. José Traquina, bispo de Santarém, presidiu à missa deste domingo celebrada na Basílica da Santíssima Trindade

 

Neste III domingo da Quaresma, D. José Traquina destacou, como mensagem e desafio espiritual, a capacidade de “expulsar do nosso coração o que está a mais e a obstruir para que seja um espaço sagrado”.

Na homilia, o bispo de Santarém estabeleceu um paralelismo entre o templo do qual Jesus expulsou os vendilhões e o “templo interior” de cada ser humano. “Em caminho para a celebração da Páscoa, este domingo pode ficar marcado pela mensagem do Evangelho: a coragem de retirar do coração - templo interior - o que está a perturbar o bom relacionamento com Deus”, referiu.

D. José Traquina salientou que, para alcançar esse fim, “é necessário um culto novo em que a pessoa humana seja o principal espaço sagrado”.

Esta mesma mensagem já antes tinha tido expressão na interpretação que fez à primeira leitura retirada do Livro do Êxodo. “Os dez mandamentos revelam um desenvolvimento humano, social e religioso”, referiu o bispo de Santarém, sublinhando que “cada pessoa é chamada a descentralizar-se de si mesma para atender, adorar e respeitar a Deus, amando e respeitando os seus semelhantes, a começar pelo pai e pela mãe, como diz o quarto mandamento”.

D. José Traquina salientou ainda que “tudo existe por causa das pessoas, e são as pessoas que são chamadas a conhecer o mistério da sua existência e a dignidade das suas vidas”. “Jesus não quer atrás de si um grupo de seguidores escravos, quer pessoas libertadas”, mas desafia “à coragem da conversão, da vida renovada pelo perdão, pela capacidade de olhar e considerar os outros a partir do coração”.

Na homilia deste terceiro domingo da Quaresma, em que se assinala o Dia Nacional Cáritas, D. José Traquina enalteceu ainda “o testemunho de muitos colaboradores, voluntários e doadores que asseguram e desejam a transformação social em muitas pessoas carenciadas de apoio”.

O prelado fez ainda referência à Confederação Portuguesa dos Centros de Preparação para o Matrimónio (CPM), que se encontrava representada na celebração.

Sobre o acompanhamento dos noivos na preparação para a vida matrimonial, lembrou que “é bom e necessário reconhecermos que se trata de uma missão da Igreja que muitos leigos assumem”.

Tal como a vida consagrada, “também o matrimónio corresponde a uma vocação e a uma decisão de vida, com especial significado”, para a qual deve igualmente existir formação e preparação.

Expressando gratidão aos casais do CPM que trabalham na preparação dos noivos, D. José Traquina reforçou que “colaborar na preparação da vida matrimonial, é um bem que se projeta em várias dimensões: um bem para a própria família, um bem para a sociedade, um bem para a Igreja, um bem para o futuro de todos”. “A segurança, o bem-estar social e o desenvolvimento da sociedade não dependem só da economia, dependem também, e muito, das famílias e das escolas”, concluiu.

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