31 de dezembro, 2023

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Famílias foram desafiadas a serem “Igrejas domésticas” e lugar de ternura e perdão

Na Missa deste domingo, os peregrinos reunidos na Basílica da Santíssima Trindade foram desafiados dar lugar a Deus no seio familiar e a projetar nele a bondade e o perdão.

 

Na homilia da Missa desta oitava festiva do Natal, em que a Igreja celebra a festa da Sagrada Família, o reitor do Santuário de Fátima perspetivou a família como espaço onde “se aprende a dar lugar a Deus” e núcleo de ternura e perdão.

Ao destacar o modelo “extraordinário” da Sagrada Família, nas suas “virtudes familiares e a vivência do amor”, o sacerdote caracterizou a Família de Jesus, Maria e José como “lugar onde Deus Se faz visível e lugar da proximidade de Deus, que vem ao nosso encontro”.

A partir da Palavra proclamada na liturgia deste domingo, o presidente da celebração deduziu três aspetos que realidade familiar cristã deve procurar, à luz do modelo da Sagrada Família, o primeiro dos quais o procurar ser “Igreja doméstica”, que “dá lugar a Deus no dia a dia”.

“É na atenção à vontade de Deus que esta família consegue encontrar os caminhos para ultrapassar as dificuldades; é na escuta de Deus que esta família consegue descobrir o rumo a seguir”, esclareceu o padre Carlos Cabecinhas.

Como segundo aspeto, o sacerdote destacou a ternura e a bondade como expressões ideais do projeto familiar.

“A família é chamada a ser o lugar por excelência da ternura, em que cada um dos seus membros se sente amado e retribui com amor o amor que recebe; o lugar onde as esposas e os maridos expressam mutuamente o amor que os une; o espaço onde os filhos, fruto do amor, se sabem amados e aprendem a amar; o lugar onde os pais, sobretudo quando envelhecem, recebem o carinho e a atenção dos filhos”, explicou o reitor do Santuário, ao definir o perdão como terceira realidade que deve ser procurada no ambiente familiar.

 “Na relação uns com os outros, é inevitável que haja momentos em que nos sentimos feridos pelas atitudes dos outros, como é inevitável que aqueles com quem vivemos se sintam feridos ou ofendidos com atitudes nossas, sem que, muitas vezes, disso nos demos conta. Por isso é que o perdão, dado e recebido, é absolutamente fundamental para a vida em comum”, disse o presidente da celebração.

No final da homilia, a assembleia foi convidada a rezar uma oração - que fora distribuída no início da celebração (ver foto acima) -, por todas as famílias, particularmente por aquelas que atravessam momentos de dificuldade.

Neste último dia do ano, os peregrinos são ainda convidados a participar na Vigília de Ação de Graças pelo ano findo, que tem início às 22h30 na Basílica da Santíssima Trindade. Após a celebração, realiza-se uma procissão para a Capelinha das Aparições, onde se recitará o Rosário. À meia-noite, tocará o carrilhão, a assinalar o novo ano, seguindo-se um momento de consagração ao Imaculado Coração de Maria e um gesto da Paz. A noite termina com um chá-convívio, na Casa de Nossa Senhora das Dores.

 

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