07 de abril, 2022

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“Fátima é um lugar onde aprendemos a descansar em Deus” afirma irmã Ana Cristina Pereira

A ecónoma geral da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima é a entrevistada do podcast Fátima no Século XXI e explicita o sentido da mensagem de Fátima hoje. Para os jovens e para a humanidade.

 

O grande desafio do século XXI é “passar da superficialidade à profundidade” e para se ser profundo há que “permanecer” nas situações procurando “o encontro com o outro” e é para isso que a mensagem de Fátima aponta segundo Ana Cristina Pereira, religiosa da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima.

“Fátima tem este enorme potencial para poder promover este lugar de encontro, porque acredito que há encontros que transformam a vida” afirma a ecónoma do Governo Geral da Congregação fundada por Luiza Andaluz, uma mulher à frente do seu tempo, comprometida com a promoção da dignidade da pessoa, através da educação integral. 

“Vejo Fátima como lugar onde aprendemos a descansar em Deus” concretiza, lembrando que “na situação em que vivemos de guerra, e agora  esta preocupação do Santuário estar ligado a Roma, no Ato da Consagração ao Imaculado Coração de Maria da Rússia e da Ucrânia, fazem-nos olhar a mensagem de Fátima como um modelo profundíssimo de apelo à paz, não só calando as armas mas estando presentes na vida uns dos outros”, afirma a religiosa.

Por isso, “aquilo que Fátima pode fazer, neste momento, como sempre fez,  é ir tornando mais evidente e clara mensagem, proporcionando encontro. Fátima como um lugar de encontros: encontro com a nossa realidade humana mais profunda, com os outros para que se torne mais viva esta consciência de que somos todos irmãos e por maria, o encontro com Jesus”.

“Encontrar a razão mais profunda das coisas e das nossas opções”, enfatiza ainda ao sublinhar que o mundo precisa de “compromissos mais duradouros”, embora “alguns que são para a vida nos possam assustar”.

“Tudo na mensagem de Fátima nos remete para a paz: a oração, a reparação, o cuidado do outro que é colocado à frente do nosso próprio bem. Quando tudo isto acontece só podemos esperar a paz”.

“Eu acredito que a guerra acontece mas não faz parte daquilo a que somos chamados: a guerra acontece devido à fragilidade do coração humano, que começa em coisas pequenas mas depois é toda a uma escalada que nos vai afetando a todos”, conclui.

A mensagem de Fátima “transporta um profundo apelo à conversão, a uma mudança interior, a um coração mais centrado em Jesus, que é o Príncipe da Paz e, só por si isso,  a mensagem tem uma tremenda atualidade nas circunstâncias que vivemos”, porque a mensagem “é um apelo à paz que começa no coração de cada um”. 

“A mensagem de Fátima é um convite para que  cada um à sua medida possa construir a paz, no seu quotidiano” reconhece adiantando que este passo está ao alcance de cada um.

“Podemos fazer e fazer já”, conclui.

O podecast #fatimanoseculoXXI pode ser ouvido na íntegra em www.fatima.pt/podcast, e nas plataformas Itunes e Spotify.

 

 

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