04 de agosto, 2023

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Funcionários e voluntários do Santuário unidos no acolhimento aos peregrinos

145 acolhedores distribuídos pelo Recinto de Oração do Santuário: 50 funcionários e voluntários, 65 Servitas e 30 Escuteiros

Em dias de grande afluência ao Santuário de Fátima, como aqueles que se têm vivido nesta semana em que Portugal acolhe a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), há uma equipa que está no acolhimento direto aos peregrinos que chegam ao recinto de oração.

São os acolhedores que orientam as pessoas no terreno e garantem que os espaços e alas de segurança permanecem disponíveis para que a circulação flua com naturalidade.

Neste sábado, 5 de agosto, quando o Papa Francisco chegar a Fátima estarão 145 acolhedores distribuídos pelo Recinto de Oração do Santuário: 50 funcionários e voluntários, 65 Servitas e 30 Escuteiros, todos sob a gestão do Departamento de Vigilância e Gestão Operacional.

Cláudia Camelo, Diretora de Recursos Humanos do Santuário de Fátima, conta que os funcionários se transformaram em voluntários da “casa” onde trabalham por ocasião da pandemia Covid-19, quando foi necessário aumentar o número de acolhedores no recinto de oração, e que isso teve um impacto bastante positivo na organização, permitindo uma maior vivência da mensagem e missão do Santuário.

“A complementaridade entre voluntários e funcionários, um conhecimento entre colaboradores que nunca se teriam cruzado e o entendimento de como a vida do Santuário acontece no terreno ajuda-nos a fazer melhor o nosso trabalho – explica Cláudia – este é um momento em que saímos dos nossos gabinetes, vestimos os coletes e em que as hierarquias formais se esbatem”, explica.

O funcionário do Santuário de Fátima é sempre um acolhedor

Luís Miguel Ferraz, funcionário do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, é também voluntário desde 2021. Nestes dias em que muitos peregrinos se deslocam a Fátima tem colaborado na organização das diferentes celebrações e na Aldeia Jovem, mas está sempre disponível para colaborar onde é mais urgente e necessário em dias de grande afluência.

Considera que um funcionário do Santuário de Fátima é sempre um acolhedor, independentemente do seu local de trabalho: “Seja em que serviço for, mesmo que trabalhemos num gabinete fechado, somos sempre acolhedores e temos como principal função servir os peregrinos e todos os que procuram o Santuário”.

Sente, também, uma responsabilidade acrescida. “As pessoas esperam de nós um bom acolhimento, uma boa organização, um sorriso à chegada. A mensagem de Fátima, de paz e amor universal é também de respeito pelas diferenças e pelo acolhimento a todos. Aqui chegam todos. Uns mais turistas, outros mais peregrinos, mas a todos queremos acolher e servir da mesma maneira, procurando dar todas as condições para que sintam bem no espaço e tenham condições para celebrar a sua fé”, destaca Luís.

Afirma ainda que, por ocasião da JMJ, os voluntários sentem uma alegria e um entusiasmo diferentes. “O trabalho que se faz é o mesmo, mas a esperada presença do Santo Padre e de todos estes jovens que aqui têm peregrinado tem um significado muito especial. Sentimos uma alegria e um entusiasmo diferentes e os jovens em festa também nos animam nestes dias que são de mais cansaço e mais entrega”. 

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Bernardino Santos é voluntário no Santuário há três anos e está no Santuário para acolher peregrinos neste regresso do Papa Francisco a Fátima.

“Abrir os braços e acolher com o coração”

Também Bernardino Santos, voluntário do Santuário de Fátima há três anos, destaca este ambiente de festa que se tem vivido: “Estes são dias de festa, de alegria e juventude. Os jovens estão sorridentes e a festejar, mas também em ambiente de oração. A serenidade, o ambiente de oração e recolhimento quando se chega à Capelinha das Aparições, toca a todos”.

Originário de Loures, Bernardino foi um jovem cristão muito comprometido na sua paróquia, em diversos grupos eclesiais. Depois de ter ingressado na Força Aérea aos 20 anos de idade passou a ter menos tempo disponível. Com a aposentação, após 36 anos de serviço militar, sentiu um apelo para se colocar ao serviço.

“Queria fazer algo em que pudesse dar o meu humilde contributo – conta – mas não sabia bem a quem nem onde. Sempre vim aqui às grandes peregrinações e a pandemia transformou muitas coisas. Fátima tornou-se, para mim, um lugar de grande intimidade com Deus. Passei aqui muito tempo e senti que era aqui que poderia ser útil à comunidade”.

Visivelmente comovido, Bernardino diz que a missão de ser acolhedor no Santuário de Fátima lhe enriquece o coração. “Um acolhedor faz, no recinto de oração, tudo o que for preciso. Há que abrir os braços e acolher com o coração. Procuro fazer isso todos os dias e falo com muita gente, gente que tem muitos problemas, como eu, mas que não são comparáveis. Tento tratar as pessoas como se fossem da minha família”.

Como peregrino, este voluntário esteve em Fátima no ano 2000 com o Papa João Paulo II, em 2010 com o Papa Bento XVI e em 2017 com o Papa Francisco. Agora, como acolhedor e num sentido de missão renovado, espera novamente o sucessor de Pedro no Altar do mundo.

 
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