29 de novembro, 2020

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Bondade e recolhimento na oração dos santos Pastorinhos apresentadas como atitudes ideais para viver o Advento

Na homilia da Missa deste domingo, o reitor do Santuário apresentou a espera e da vigilância como atitudes ativas e atentas.

 

Na homilia da Missa deste primeiro domingo do Advento, o reitor do Santuário de Fátima exortou os peregrinos expressar o desejo da vinda de Deus pela oração, dando como exemplo a vida dos santos Pastorinhos.

O padre Carlos Cabecinhas começou por lembrar que o tempo litúrgico que estamos a viver é de “preparação e vigilância para acolher o Senhor, que vem às nossas vidas", apresentando a relação do Homem com Deus como um lugar de “mútuo desejo”

"Toda a história da relação de Deus com a humanidade é uma história de mútuo desejo: de Deus se revelar e de vir a nós, e o desejo da salvação. O Advento que atravessamos é caracterizado pela exaltação deste desejo, porque esperamos a vinda do Senhor e desejamos ardentemente que ele venha", disse, ao lembrar a súplica para a vinda de Deus que percorre todo este tempo, através da Palavra proclamada.

Em contraponto a esta atitude de espera e vigilância, o presidente da celebração lembrou que a "satisfação imediata dos desejos", que caracteriza a vida atual, é um entrave à pedagogia que nos ajuda a compreender este tempo do Advento.

"A espera e o desejo pertence à pedagogia de Deus em se dar a conhecer, porque Ele não se impõe e só se pode dar a conhecer a quem deseja a Sua vinda. O Advento é este tempo do desejo de Deus, que se destina a aumentar a nossa capacidade de O acolher na nossa vida", afirmou o sacerdote, apresentando a espera e a vigilância deste tempo como atitudes ativas e atentas.

"O desejo da vinda de Deus é ativo... É procurar que se deseja. Também a espera deste tempo não é passividade, daí a exortação à vigilância, que significa olharmos com atenção para a nossa vida no sentido de percebermos os obstáculos ao acolhimento de Deus."

No final da reflexão, o reitor do Santuário apresentou a conversão como atitude essencial para acolher o Senhor que vem, e apresentou a vida de Francisco e Jacinta Marto como exemplos a seguir, sobretudo na expressão clara em receber Deus, que manifestaram pela oração.

"Nas vidas de Francisco e Jacinta Marto encontramos o desejo de Deus e a vigilância. Percebemos, nos testemunhos das suas vidas, o quanto procuravam momentos de encontro com Deus, no recolhimento e na oração, porque desejavam a sua presença. Os Pastorinhos desafiam-nos à vigilância, pois souberam evitar o que os podias afastar de Deus e ser inventivos a fazer o bem. É para isto que nos desafia este tempo do Advento", concluiu.

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