08 de dezembro, 2020

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Disponibilidade para Deus apresentada como chave de leitura para o dia que celebra a Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria

Na homilia da Missa da festa da padroeira de Portugal, o reitor do Santuário convidou os peregrinos a viverem as suas vidas na disponibilidade para Deus, tal como Maria assumiu na Anunciação.

 

Na homilia da Missa deste dia da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, celebrada esta manhã, na Basílica da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, convidou os peregrinos a viverem as suas vidas na disponibilidade para Deus, tal como Maria assumiu na Anunciação.

Com referência ao relato da Anunciação, proclamado no Evangelho de hoje, o presidente da celebração destacou a "plenitude da graça, patente em Maria, através da qual se revela o amor infinito de Deus", para apresentar a alegria como convite que a Liturgia deste dia faz.

"O Novo Testamento começa com a exortação à alegria do Anjo a Maria: 'Alegra-te porque o Senhor está Contigo'. No Natal, no nascimento de Jesus, escutamos também esta exortação à alegria, porque a presença de Deus é sempre fonte de alegria."

Admitindo a impossibilidade de se seguir Maria na Sua ausência de pecado, o sacerdote exortou a assembleia a imitar a Mãe de Jesus naquilo que foi a Sua disponibilidade para Deus e para a Sua vontade.

Numa exegese comparativa entre a primeira Leitura, do Livro do Génesis, e o Evangelho da Anunciação, o padre Carlos Cabecinhas apresentou, em contraponto, a presença de "dois caminhos distintos".

"De um lado, temos Adão e Eva, que se escondem da presença de Deus. No extremo oposto, temos Maria, que diz resolutamente: 'Eis a serva do Senhor' De um lado, temos o afastamento da vontade de Deus, do outro, temos a plena disponibilidade para a vontade de Deus. É Maria que nos mostra o caminho da verdadeira realização, de uma vida plena, porque em sintonia com a vontade de Deus", afirmou o sacerdote, desafiando a assembleia a "imitar esta disponibilidade de Maria".

"Aqui, reside a nossa dificuldade: disponibilizarmo-nos para a vontade de Deus, tantas vezes difícil de compreender e de aceitar. Mas aqui também reside a certeza de que não estamos sós e que a Imaculada nos ajudará, se quisermos fazer a vontade de Deus, como ela fez", acrescentou.

Na síntese, o reitor do Santuário apresentou o Imaculado Coração de Maria, invocado em Fátima, como meio para contemplar a Imaculada Conceição da Mãe de Deus e a "disponibilidade para Deus" como chave de leitura da Liturgia deste dia que celebra a padroeira de Portugal.

"A pouco mais de duas semanas do Natal, manifestemos ao Senhor a nossa disponibilidade para o acolher na nossa vida e disponhamo-nos a começar cada dia com um 'Eis-me', tal como Maria, a cheia de Graça, a Imaculada", concluiu. 

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