04 de maio, 2025
![]() “Jesus continua a manifestar-se a nós hoje, uma e outra vez”No III Domingo da Páscoa, o padre Carlos Cabecinhas destacou como Jesus Cristo está presente na vida de cada cristão e de que formas Ele se manifesta.
Na missa celebrada esta manhã, no Recinto de Oração, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, começou por assinalar o primeiro domingo de maio como Dia da Mãe, convidando os fiéis a rezar por todas as mães. Na mesma ocasião, referiu-se ao último dia de luto pelo Papa Francisco e pediu aos peregrinos que orassem para que sejam iluminados todos aqueles que irão escolher o seu sucessor. Na homilia que proferiu, neste III Domingo da Páscoa, o presidente da celebração sublinhou a manifestação de Jesus “outra vez”. A manifestação de Cristo vivo não aconteceu só uma vez, há 2000 anos. É algo que ainda acontece, no sentido em que Cristo “continua a convidar-nos para o encontro com Ele e a dizer-nos de que forma podemos experimentar a sua presença nas nossas vidas”, referiu o padre Carlos Cabecinhas. O Evangelho hoje proclamado retrata dois meios através dos quais a presença de Cristo se manifesta: a Palavra “que guia e orienta os discípulos e os conduz a uma pesca miraculosa” e a Eucaristia, “evocada pela refeição e pelos gestos de Jesus que prepara a mesa”. O padre Carlos Cabecinhas sublinhou que são igualmente meios da manifestação de Jesus Cristo “a oração, os acontecimentos da vida, aqueles com quem vivemos ou contactamos”. O desafio é “procurarmos ativamente esta presença de Jesus na nossa vida”, sustentou, enfatizando “o quanto nós precisamos deste encontro”, pois “uma vida longe de Cristo, uma vida sem Jesus Cristo, é uma vida estéril, vazia de sentido”. “É Jesus Cristo que nos indica os caminhos a seguir”, referiu o sacerdote, recordando que, no Evangelho, Jesus perguntou a Pedro se o amava, por três vezes, e confiou-lhe a missão: “Apascenta o meu rebanho e segue-Me”. No final da nossa vida, “a única pergunta que Jesus nos faz, como fez a Pedro, é se o amamos”, concluiu o padre Carlos Cabecinhas. Tal como a mensagem de Fátima, a pergunta traduz um convite para “este encontro com Jesus Cristo vivo”. O testemunho de vida dos Pastorinhos “mostra-nos que, efetivamente, a única coisa que importa é o amor por Jesus”. |