18 de dezembro, 2020

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“O vírus não pode extinguir o amor, a esperança e a alegria natalícias”

Cardeal D. António Marto apresenta a solidariedade e fraternidade como respostas para viver este Natal diferente, deixando uma palavra de conforto particular aos enfermos e idosos.

 

Na mensagem de Natal, partilhada ontem, o cardeal D. António Marto apresenta a solidariedade e fraternidade como atitudes ideais para viver este Natal. Neste ano de pandemia, dirige-se particularmente aos idosos e enfermos, a quem incentiva à “força interior da fé” e apresenta a oração como “remédio que traz conforto e ajuda a vencer os medos”.

Num apelo ao respeito pelas exigências e recomendações sanitárias que derivam do controle da pandemia, o prelado começa por frisar a importância de, apesar das circunstâncias, se cumprir a celebração do Natal, que considera ser “um dos momentos mais belos do ano da vida familiar e social e até universal”, que “suscita a atenção para os valores humanos fundamentais: o dom da vida, a família, a paz, a gratuidade e solidariedade”.

“O vírus não pode extinguir o amor, a esperança e a alegria natalícias”, afirma o bispo de Leiria-Fátima, apresentando o tempo atual de “fragilidade” como uma oportunidade para “recuperar a verdade do Natal na sua autenticidade e no seu significado, tantas vezes ofuscados pelo consumismo e pela festa exterior”.

O cardeal D. António Marto indica, depois, a fraternidade e a solidariedade como respostas para viver este “Natal de modo diferente, mais simples e sóbrio”, numa alusão à última encíclica do Papa Francisco sobre a fraternidade e amizade social.

“Nunca como agora faz tanto sentido falar de fraternidade e amizade social, porque todos nos damos conta de que ninguém se salva sozinho. Se a pandemia nos faz sentir irmãos na dor, não podemos deixar de sentir a necessidade de nos tornar irmãos no amor. (…) Devemos, pois, interrogar-nos: Como podemos oferecer conforto, consolação, apoio, ajuda, partilha, solidariedade, alívio ao sofrimento dos mais frágeis, pobres, marginalizados e necessitados?”, lê-se na mensagem, que termina com um apelo para que “cada um ou cada comunidade procure identificar uma ação concreta de partilha e solidariedade a realizar nesta época”.

 

Uma palavra de conforto particularmente dirigida aos idosos e enfermos

Neste ano de pandemia, além da habitual mensagem de Natal, o cardeal D. António Marto partilhou ainda uma “palavra de ternura, de conforto e de esperança” particularmente dirigida aos idosos e “a todos os que se sentem mais sós ou enfermos (da covid-19 ou não), que mais experimentam a fragilidade, o isolamento, a solidão, quer estejam em casa, no hospital ou nos lares.”

Para a “insegurança, ansiedade, dúvidas e tristeza” geradas pelo “isolamento forçado” e “ausência física daqueles que nos são mais próximos” a que a pandemia obrigou em particular a estes grupos sociais, o bispo de Leiria-Fátima apontou a necessidade da “força interior da fé, que ajuda a vencer a solidão e o desânimo”, ao deixar o seu testemunho pessoal de doença e privação recentes.

“Sim, quem tem fé, nunca está só nem na vida nem na morte. Eu mesmo fiz esta experiência, recentemente, quando estive internado quinze dias no hospital. Não deixemos que a pandemia nos roube esta confiança”, afirmou o prelado, ao apresentar a oração como “remédio que traz conforto e ajuda a vencer os medos”.

Nesta mensagem especial, o cardeal D. António Marto lembrou também os cuidadores, a quem dirigiu uma palavra de apreço pela “missão tão gratificante, mas por vezes cansativa e quase extenuante”, que prestam a quem necessita. A estes, deixou o “estímulo” para “continuarem a cuidar sempre dos idosos, internados ou sós, com amor de atenção e carinho à pessoa de cada um”.

“A pandemia em curso impõe-nos necessariamente viver um Natal de modo diverso, mais sóbrio, sem reuniões familiares tão alargadas, atendendo às exigências sanitárias. Mas nem por isso deixamos de celebrar o Natal de modo mais autêntico, no seu significado mais original: o Deus connosco que nos olha e abraça com a ternura dum menino, o Filho de Deus”, concluiu o Bispo de Leiria-Fátima.

 

VÍDEO: © Diocese de Leiria-Fátima

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