03 de abril, 2023

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Moços do Coro regressam a Fátima três anos depois com estreia absoluta da primeira Via Lucis musicada para coro, solistas, grande órgão e percussão

O Concerto da Páscoa realiza-se a 16 de abril, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, com entrada livre

 

O Concerto da Páscoa realiza-se a 16 de abril, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, às 15h30, e traz de novo à Cova da Iria o Ensemble Vocal Moços do Coro, que estreará a obra Via Lucis, sob a direção do maestro Nuno Miguel Almeida.

Dando continuidade ao desejo do Ensemble de fazer nascer novas obras a integrar o repertório da Música Coral Portuguesa, foi lançado o repto ao compositor Eugénio Amorim para compor aquela que é a primeira Via Lucis musicada para coro, solistas, grande órgão e percussão.

Esta obra conta com a compilação de textos bíblicos por D. Carlos Azevedo, redigidos em latim, sob revisão de Frederico Lourenço, e narra diversos episódios da ação de Cristo após a Sua morte: da Ressurreição ao envio do Espírito Santo, na tarde de Pentecostes.

“Repletos de misticismo e deslumbre, estes textos ofereceram ao compositor um singular sustento para a criação de uma narrativa musical repleta de texturas, contrastes atmosféricos e enlaces de primorosos desenhos melódicos” refere a nota de apresentação da obra.

Beneficiando da instrumentação que compõe a obra, “contempla-se uma manifestação tímbrica entre todos os intervenientes, sendo esta, muitas vezes, interrompida por enérgicos momentos de silêncio que sopram potestade sobre o som que ecoa no espaço”.

Da autoria de Eugénio Amorim, com execução de João Santos (grande órgão), Daniel Moreira e Marcelo Pinho (percussão) e Ensemble Vocal Moços do Coro (voz), sob a direção de Nuno Miguel de Almeida, a estreia absoluta de Via Lucis “traz ao plano humano a manifestação do Divino, alimentada pela fonte primária de energia, indispensável à vida: a Luz”, refere ainda a nota.

Sediado na cidade do Porto, este ensemble assume, como principal missão artística, a defesa pelo Património Musical Português. Os projetos deste ensemble buscam sempre uma ligação, seja com o espaço onde atua, com a instituição que comemora a efeméride, criando uma narrativa única para cada concerto que idealiza.

Em pleno período pandémico, vendo todos os seus concertos cancelados, o ensemble Moços do Coro desenvolve, em formato digital, um projeto de diálogo entre três linguagens artísticas: Música, Escultura e Design. Sob a execução de 28 cantores, dá a escutar, «NUNC DIMITTIS» do compositor estoniano Arvo Pärt (1935*) em diálogo com a prensa de calcogravura do pintor João Sarmento sj. (1987*).

Em 2022, participa no 40º Festival Música em Leiria, com o projecto Et lux perpetua, e promove a sua realização na Igreja de São Martinho de Cedofeita. Neste espectáculo, executa o Requiem de M. Duruflé e a estreia absoluta de Dyptique Mariale de João Santos, organista que também integrou o projecto. Apresenta também os projectos Ego ad Caelum em Tomar e Rates, o projecto Sancta Maria Major no Festival de Órgão de Viana do Castelo e, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, aceita o desafio de encomendar e estrear uma obra de Fernando C. Lapa na comemoração dos 523 anos da instituição.

O concerto de Páscoa tem entrada livre.

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