11 de novembro, 2023

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Obra que apresenta a criação artística de Fátima foi distinguida pela Academia Portuguesa da História

Prémio Joaquim Veríssimo Serrão, que distingue investigações notáveis no domínio da história de Portugal, foi entregue ao autor do livro, Marco Daniel Duarte.

 

A obra “Fátima e a criação artística: o Santuário e a Iconografia”, da autoria de Marco Daniel Duarte, que integra a coleção Arte e Património do Santuário de Fátima, foi distinguida, ontem, pela Academia Portuguesa da História com o prémio Joaquim Veríssimo Serrão, patrocinado pela Fundação Engenheiro António de Almeida.

O galardão, que distingue académicos pela autoria de estudos monográficos “verdadeiramente notáveis” e que sejam “exemplo e estímulo aos vindouros”, foi, este ano, entregue à investigação de duas décadas do diretor do Museu e do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, que apresenta, em perspetiva, a arte ao serviço da Mensagem no Santuário de Fátima.

“Sinto-me honrado pela distinção que me é concedida pela Academia Portuguesa da História, ainda para mais sendo um prémio que tem como patrono o professor doutor Joaquim Veríssimo Serrão: dos nomes maiores da historiografia portuguesa”, disse Marco Daniel Duarte, numa primeira reação a este galardão, que considerou ser extensível à matéria que é tema do trabalho.

“Sinto também que é uma distinção para a própria matéria de estudo do trabalho: a memória histórica do Santuário, que ficou plasmada na conceção de obras de arte, que, ao longo de um século edificaram o Santuário”, acrescentou o galardoado, em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima.

A estudo resulta da tese de doutoramento que Marco Daniel Duarte defendeu na Universidade de Coimbra, em 2013, com uma atualização das obras de arte que foram inauguradas no Santuário de Fátima desde 2007 até à atualidade. A investigação integra a coleção Arte e Património do Santuário de Fátima, apresentada no passado dia 13 de setembro, numa sessão onde o professor catedrático da Universidade de Lisboa, Vitor Serrão, que assina o posfácio e que, na ocasião, adjetivou o livro de “obra monumental, (…) da história artística de Fátima”.

 

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O autor premiado, Marco Daniel Duarte, à direita, na sessão de apresentação da obra, a 13 de setembro de 2023. Ao seu lado, a docente jubilada Regina Anacleto, que prefacia o livro.

 

A obra é prefaciada por Regina Anacleto, docente jubilada da Faculdade de Letras, que, no início do livro destaca a “solidez da investigação como o contributo decisivo deste trabalho, ora para a fixação analítica da história do Santuário, ora para a evolução dessa história e sua projeção no futuro”.

O posfácio é assinado pelo historiador de arte Vítor Serrão, que apresentará a obra na sessão de lançamento do próximo dia 13 de setembro. No seu contributo editorial, o historiador salienta a atualidade e pertinência do tema do livro, do qual destaca o “rigoroso aparato histórico-artístico e iconográfico-iconológico” e elogia o distanciamento que o autor assumiu de “uma mera visão assente no primado da liturgia confessional e da devoção religiosa”, com vista a “uma sedutora interpretação histórica, estética e funcional das obras”.

Marco Daniel Duarte é formado e doutorado em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É diretor do Museu e do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima. É académico da Academia Portuguesa da História e correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes, sendo ainda membro da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte e do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.

A entrega do prémio Joaquim Veríssimo Serrão far-se-á, em sessão pública, no dia 6 de dezembro, no âmbito do “Dia da Academia”, na sede da Academia Portuguesa da História, no Palácio dos Lilases, em Lisboa.

A par da obra de Marco Daniel Duarte, a Academia Portuguesa da História distingui outras nove obras de ensaio e investigação, publicadas em 2022 e 2023.

A Academia Portuguesa da História, fundada em 1720, pelo rei D. João V, e restaurada em 1936, é uma instituição científica de utilidade pública que assume a missão da reconstituição documental e crítica do passado, materializada na organização de eventos e publicações, nomeadamente de fontes e obras que, com o necessário rigor científico, facilitem a todos os portugueses o conhecimento da sua História.

 

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