10 de março, 2024

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Padre Carlos Cabecinhas considera que “somos convidados à alegria, mesmo no meio das dificuldades da nossa vida”

Reitor do Santuário de Fátima, presidiu à missa do IV Domingo da Quaresma, também chamado ‘Domingo da alegria’

 

O padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, presidiu à missa do IV Domingo da Quaresma, que convida à alegria.

Neste ‘Domingo da alegria’, o sacerdote questionou os peregrinos presentes, se haverá motivos para a alegria nestes tempos que vivemos, com os seus dramas e dores, tempos marcados pela guerra e por tantas dúvidas e dificuldades e se haverá motivos para a alegria num tempo penitencial e que nos convida à conversão.

“A Palavra de Deus assegura-nos que sim, que temos motivos para a alegria, porque Deus nos ama com um amor sem limites, e esta é uma alegria que nada nem ninguém nos pode tirar”, assegurou.

Neste dia, o Evangelho afirma que Jesus Cristo “nos vem dar a conhecer o quanto Deus nos ama e convida-nos a contemplar Cristo na cruz, para tomarmos consciência desse amor sem limites”.

“Habituámo-nos a imaginar Deus como Alguém que nos exige isto e aquilo, alguém que torna pesada a nossa vida com as Suas exigências, normas e mandamentos, e por isso, temos sempre dificuldade em acolher a Sua revelação como Aquele que dá e que Se dá, que oferece e Se oferece a nós, que quer apenas salvar e não condenar”, acrescentou o sacerdote.

O padre Carlos Cabecinhas explicou ainda que “somos convidados à alegria, mesmo no meio das dificuldades da nossa vida, porque nos sabemos amados por Deus e porque Deus não nos deixa sós nos momentos sombrios que temos que enfrentar”.

“Somos amados por Deus, que levanta os fracos, fortalece os frágeis, vem ao nosso encontro nos momentos de desânimo para animar a nossa esperança e despertar em nós a confiança, e este é o motivo para a nossa alegria, que ninguém nos pode tirar e que nem as tribulações e dificuldades podem fazer desaparecer”, assegurou o reitor do Santuário de Fátima.

Por outro lado, “é quando tomamos consciência do amor com que Deus nos ama, que nos damos conta do quanto precisamos de conversão”.

Utilizando a imagem do Evangelho, “é quando nos confrontamos com a luz que é o próprio Cristo, que descobrimos as trevas que há na nossa vida”.

“É a consciência do amor de Deus por nós que torna possível este caminho de conversão, a que a Quaresma nos desafia e neste caminho quaresmal, talvez o que precise mais urgentemente de conversão seja a nossa imagem de Deus, a imagem que fazemos de Deus, tantas vezes muito pouco permeada do Evangelho, muito pouco cristã”, disse o padre Carlos Cabecinhas, que considera que a consciência de se “saberem amados por Deus que animou os Santos Pastorinhos nos momentos difíceis que tiveram que enfrentar por causa das incompreensões, da enorme pressão exercida sobre eles e da doença que os vitimou”.

“Não perderam a alegria, porque a fonte dessa alegria era Deus, que nunca os abandonou”, concluiu.

Esta celebração foi transmitida nos meios de comunicação digital do Santuário de Fátima.

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