13 de fevereiro, 2024

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Pe. Carlos Cabecinhas considera que “com Maria aprendemos, antes de mais, a estar junto à cruz dos seus filhos que sofrem”

Irmã Lúcia de Jesus foi lembrada na missa da peregrinação mensal de fevereiro

 

A Basílica da Santíssima Trindade acolheu esta manhã a missa da peregrinação mensal de fevereiro, presidida pelo padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, e na qual se fez ainda memória da Irmã Lúcia de Jesus, nos 19 anos da sua morte.

Na liturgia deste dia, o Evangelho fala do momento em que “junto à cruz de Jesus estava Sua Mãe e o discípulo amado”.

“É naquele momento supremo da entrega da própria vida por nós, que Jesus dá a vida por nós e nos dá a sua mãe, que Jesus nos confia aos cuidados maternos da Sua Mãe, que se torna também nossa Mãe”, disse o sacerdote, explicando ainda que é por isto que “os cristãos de todos os tempos têm recorrido à ajuda e proteção de Nossa Senhora”.

“Porque é nossa Mãe, ela está sempre atenta às nossas súplicas e a ela recorremos confiantes em todas as dificuldades”, lembrou o padre Carlos Cabecinhas, e também em Fátima, “se manifesta esse cuidado materno de Maria por nós”.

O Coração Imaculado de Maria “é nosso refúgio, foi para a Irmã Lúcia”, por isso, “os cristãos de todos os tempos confiaram a Maria as suas dores e preocupações, pedindo a sua ajuda a intercessão e colocando-nos sob a sua proteção”.

Mas Jesus não apenas nos confia aos cuidados maternos de Maria “exorta cada um de nós a acolhermos Maria em nossa casa, na nossa vida”.

“É caminho na medida em que a acolhemos na nossa vida, na medida em que soubermos acolher as suas exortações e aprender com o seu exemplo e escutando o Evangelho agora proclamado, com Maria aprendemos, antes de mais, a estar junto à cruz dos seus filhos que sofrem”, explicou o sacerdote.

“Apesar das dificuldades que cada um de nós sente e tem de gerir, é importante e necessário vencer a indiferença diante do sofrimento dos outros, nos momentos de sofrimento é tendência fecharmos em nós e o Evangelho diz que não basta, mesmo quando estamos no meio de dificuldades não nos podemos tornar indiferentes”, afirmou o padre Carlos Cabecinhas.

Nossa Senhora “mostra-nos que o nosso lugar é junto à cruz de quem sofre, para ajudarmos, para consolarmos, para apoiarmos, para aliviarmos o sofrimento”.

Com os Santos Francisco e Jacinta “aprendemos a confiar-nos nas mãos de Deus através de Maria, nosso refúgio”.

“Nos momentos mais difíceis de incompreensão ou de sofrimento por causa da doença que os vitimou foi a promessa daquela Senhora mais brilhante que o sol que os guiou e alimentou a sua esperança, a promessa de que não os deixaria sozinhos diante do sofrimento; a promessa de que encontrariam no seu Coração Imaculado o refúgio nas horas difíceis, a promessa de que iriam para o Céu”, explicou o reitor do Santuário de Fátima.

Por outro lado, com os Santos Francisco e Jacinta “aprendemos também a estar junto à cruz de quem sofre, mesmo nas situações de sofrimentos, os Santos Pastorinhos não se fecharam em si mesmo nem esqueceram os outros”.

Neste dia 13 de fevereiro assinala-se também o 19. º aniversário da morte da Irmã Lúcia de Jesus, vidente de Fátima, falecida a 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, e sobre a qual decorre o processo de canonização que, em outubro de 2022, conheceu novo desenvolvimento, com a entrega da Positio Super Vita, Virtutibus et Fama Sanctitatis em Roma.

Francisco aprovou em junho de 2023 a publicação do decreto que reconhece as “virtudes heroicas” da religiosa Carmelita, após uma audiência concedida ao prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos (Santa Sé). Este é um passo central no processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade; para a beatificação, exige-se o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão da agora venerável Lúcia de Jesus.

O decreto com as virtudes heroicas da Irmã Lúcia foi lido a 13 de julho de 2023, pelo Bispo de Coimbra, que chancelou o processo na sua fase diocesana.

 

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