30 de janeiro, 2022

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Peregrinos incentivados a “acolher Jesus Cristo sem reservas nem preconceitos”

Na homilia da Missa deste domingo, o reitor do Santuário exortou os peregrinos a serem testemunhas da entrega a Deus e amor ao próximo, tal como os santos Pastorinhos de Fátima.

 

Na Missa deste IV Domingo do Tempo Comum, celebrada na manhã de hoje na Basílica da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, exortou os peregrinos a “acolher Jesus Cristo sem reservas nem preconceitos” e através de atitudes concretas de amor, apresentando os santos Francisco e Jacinta Marto como testemunhas exemplares desta atitude de entrega a Deus e ao próximo.

A partir de uma reflexão das leituras proclamadas, o presidente da celebração começou por convidar a assembleia a meditar sobre “a forma como acolhemos e damos testemunho de Jesus e da Sua mensagem”, alertando para a possibilidade de a vida nos levar a desvalorizar a Boa Nova por Ele anunciada.

“Pode acontecer que, não rejeitando expressamente Jesus, como os habitantes de Nazaré, o acolhamos sempre com os nossos preconceitos, com ideias feitas e com uma compreensão já muito nossa do que significa sermos cristãos e, consequentemente, com pouca disponibilidade para nos deixarmos surpreender por Jesus Cristo”, admitiu o sacerdote, propondo o testemunho vivo da Palavra como atitude ideal.

“Somos convidados a manifestar, com a nossa vida, o acolhimento de Jesus e da Sua Mensagem. (…) Quem encontra Cristo na Sua Palavra, na Eucaristia, na assembleia reunida, não pode deixar de O testemunhar na sua vida”, declarou, evocando o tema do presente ano pastoral no Santuário: “Levanta-te! És testemunha do que viste”, que exorta precisamente a se ser testemunha desta presença de Deus, e destacando o caminho apontado por São Paulo, no hino à caridade proclamado na segunda leitura, que define gestos concretos de amor, como percurso a tomar.

“São Paulo dizia que um dos grandes testemunhos que podemos dar de Jesus Cristo, através da nossa vida, é o do amor aos outros, é a caridade, vivida em atitudes muito concretas: sermos pacientes e benignos; não sermos invejosos, altivos, orgulhosos ou inconvenientes; não procurarmos o próprio interesse, mas o bem dos outros; não nos irritamos uns com os outros, nem guardarmos ressentimentos e alegrarmo-nos com a justiça e a verdade. (…) No final da vida é só isso que Deus nos perguntara: se amámos ou não.”

Na conclusão, o presidente da celebração apontou para o testemunho de vida dos Pastorinhos de Fátima, onde destacou este amor e entrega a que desafia a liturgia de hoje.

“Em Francisco e Jacinta Marto encontramos a plena disponibilidade para Deus, para a Sua vontade, encontramos essa disponibilidade para acolher a Mensagem que lhes é transmitida, sem preconceitos, sem reservas, que se traduz numa atenção concreta aos outros e aos seus problemas e dificuldades. É isso testemunho que somos convidados também nós a imitar.”

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