13 de novembro, 2020

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Reitor do Santuário apresentou mensagem de Fátima como meio de “consciência e fortalecimento de pertença à Igreja”

Na homilia da Missa da peregrinação mensal de novembro, que também celebrou a solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, o padre Carlos Cabecinhas refletiu sobre o “mistério da Igreja de pedras vivas” e exortou à proximidade com o Santo Padre, pela oração.

 

Esta manhã, na homilia da Missa da peregrinação mensal de novembro, na qual também se celebrou a solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, apresentou a mensagem de Fátima como meio de “consciência e fortalecimento de pertença à Igreja”, nomeadamente pela união e comunhão com o Papa.

Aproveitando a data festiva da dedicação da mais recente Basílica da Cova da Iria, o presidente da celebração começou por ali deduzir o significado do “mistério da Igreja de pedras vivas”, a partir de referências da Palavra proclamada.

“Na primeira leitura, (…) o Rei Salomão, que edificou esse templo grandioso, é o primeiro a reconhecer que as nossas construções nunca podem conter a Deus. Já a segunda leitura vem sublinhar que Deus habita na comunidade que se reúne para celebrar a sua fé.”

A partir da ideia de que cada cristão é “templo e glória de Deus”, o reitor do Santuário de Fátima destacou a dignidade e responsabilidade que essa consciência deve merecer.

“Quer quando nos reunimos como comunidade crente, quer no silêncio do nosso coração, somos o lugar que Deus escolheu para habitar, daí a nossa dignidade e responsabilidade [de nos] alegrarmos com as Suas alegrias e sofrermos com a infidelidade dos Seus membros”, disse, ao apresentar o momento festivo também como “oportunidade para a tomada de consciência da união com o Santo Padre, que é sinal visível da unidade da Igreja”.

“Sermos Igreja passa pela comunhão com o Papa Francisco. A concessão do título de Basílica a esta Igreja põe em evidência o vínculo especial de comunhão com a Igreja de Roma e com o Santo Padre, o que, aqui em Fátima, é especialmente significativo.”

Ao evidenciar o primado apostólico de Pedro como o fundamento da missão do Papa na Igreja e o Seu ministério como um serviço, o presidente da celebração exortou à proximidade com o Santo Padre, pela oração, e apresentou a mensagem de Fátima como meio de “consciência e fortalecimento de pertença à Igreja”, nomeadamente através dessa mesma união e comunhão com o Papa.

“A mensagem de Fátima faz-nos tomar consciência de que somos estas pedras vivas da Igreja do Senhor. Por isso, fortalece o nosso sentido de pertença à Igreja, nomeadamente através da união com o Santo Padre. (…) Celebrar a dedicação desta Basílica da Santíssima Trindade significa assumir o compromisso de união e comunhão com o Santo Padre, o compromisso de acolhimento do Seu magistério, o compromisso de rezarmos por Ele”, concluiu.

A Igreja da Santíssima Trindade foi dedicada em 12 de outubro de 2007 pelo cardeal Tarcisio Bertone, então Secretário de Estado do Vaticano e legado pontifício do Papa Bento XVI para o encerramento do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora aos três pequenos pastores videntes.

Em 2012, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos concedeu a este templo o título de basílica, concessão atribuída por Decreto de 19 de junho de 2012 e que pôs em evidência o seu relevo pastoral e, sobretudo, o especial vínculo de comunhão com o santo padre – dimensão particularmente importante da mensagem de Fátima – e, simultaneamente, o carinho que ele nutre por Fátima.

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