06 de janeiro, 2019

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Reitor do Santuário convida peregrinos a imitar os Magos que seguiram a luz de Cristo e a anunciaram ao Mundo

O Pe. Carlos Cabecinhas presidiu à Missa internacional do programa oficial de domingo no Santuário de Fátima

O Reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, convidou os peregrinos a “imitar os Magos”, que souberam colocar-se a caminho para acolher os sinais de Deus, segui-los e depois anuncia-los ao mundo.

“São três desafios concretos que os Magos colocam: deixarmo-nos guiar pelos sinais de Deus, procurando no dia a dia a Sua presença; deixarmo-nos converter a Ele e anunciá-Lo” resumiu o sacerdote que presidiu à Missa dominical, na Basílica da Santíssima Trindade, na qual participaram alguns grupos estrangeiros, nomeadamente de Espanha e de Itália, no dia em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor.

O Reitor refletiu sobre o significado da celebração da Epifania, palavra de origem grega que significa ‘brilho’ ou ‘manifestação’ e fez a distinção entre a luz de Deus, que abarca toda a terra, e as luzes do mundo, que ajudam a criar deuses à medida das necessidades imediatas de cada um.

“Celebramos a grande manifestação da unidade da Igreja: Jesus é de facto a luz que se acende na noite do mundo e atrai sobre si todos os povos da terra. E, é essa luz de Cristo que guia os Magos. É o exemplo dos Magos que somos convidados a imitar, a seguir, pois o caminho que eles fizeram é aquele que nos mostra o caminho que devem seguir os que acreditam em Cristo” disse o Pe. Carlos Cabecinhas durante a homilia.

O sacerdote sublinhou a importância de atitudes como “a disponibilidade e abertura” para o caminho; a “atenção e a escuta” aos sinais de Deus e a “busca e a inquietude” como condições para acolher Deus e os seus sinais, prosseguir um caminho de conversão e garantir disponibilidade para a missão.

“Se a nossa fé não viver esta inquietação deixará passar ao largo os sinais que nos são dados pela presença de Deus” afirmou, alertando para o perigo de nos deixarmos iludir por imagens falsas que criamos e nos dão jeito para justificar os nossos comportamentos.

“A fé desinstala-nos porque exige conversão permanente , dando a Deus o lugar que lhe é devido, e ajudando-nos a desmascarar os ídolos que vamos construindo”, afirmou.

Por outro lado, “convida-nos à missão”, referiu o sacerdote frisando que na “Epifania manifesta-se esta dimensão missionária da Igreja”. Aliás, a este propósito, o Reitor do Santuário recordou que estando a Igreja portuguesa a viver extraordinariamente o Ano Missionário, por decisão da Conferência Episcopal, devem os cristãos procurar anunciar a todos, sem exceção, a luz autêntica que brota do coração de Deus.

“Neste Ano Missionário este é um outro desafio: sermos anunciadores, missionários, aqueles que levam Jesus Cristo a outros para que O adorem e O sigam” referiu.

No fim da celebração, e antes do momento da veneração da imagem do Deus- Menino, que se faz hoje em todas as celebrações do Santuário, e seguindo a tradição, foi anunciada solenemente, a data da Páscoa deste ano (21 de abril) e as festas litúrgicas que lhe estão associadas, em datas móveis, como a quarta-feira de Cinzas (6 de março) ou o Corpo de Deus (20 de junho).

 

 

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