27 de março, 2016

 

Reitor do Santuário de Fátima afirma que os cristãos têm viver mais Cristo ressuscitado

Pe. Carlos Cabecinhas celebrou Missa da Vigília Pascal na Basílica da Santíssima Trindade

 

O Reitor do Santuário de Fátima afirmou na homília da Missa da Vigília Pascal, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade,  que os cristãos têm de deixar de ser tristes e de viver sem esperança,  como se Jesus Cristo não tivesse ressuscitado.

"Somos, com demasiada frequência, cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa”, cristãos “avinagrados, sem alegria nem entusiasmo”, disse o reitor.

A falta de esperança é, porventura, o maior “obstáculo” à evangelização, sublinhou por outro lado.

“Falta-nos muitas vezes este testemunho de confiança, da alegria de quem experimenta a presença de Cristo vivo na sua vida” referiu o Pe. Carlos Cabecinhas.

“Se hoje muitos dos nossos contemporâneos parecem muito pouco interessados na Salvação que Cristo nos oferece, isso deve-se também ao facto de nós darmos pouco testemunho de alegria por sermos cristãos” afirmou o sacerdote adiantando, ainda, que “um cristianismo vivido tristemente, sem entusiasmo e sem alegria, é incapaz de cativar ou atrair outros para Cristo”.

“Testemunhar com alegria a ressurreição de Cristo significa levar esperança a tantos irmãos nossos que vivem no desespero; significa levar a alegria da presença de Cristo vivo a tantas pessoas mergulhadas na tristeza; significa apresentar Jesus Cristo àqueles com quem vivemos e contactamos como o único capaz de nos libertar do medo e de dar sentido pleno às nossas vidas” disse ainda. E, mesmo correndo o risco de sermos ignorados, como foram as mulheres que testemunharam a ressurreição, a missão de todos os batizados é fazer com que esta alegria “inquiete e desinstale”.

A Igreja Católica celebra nas últimas horas de sábado da Semana Santa e nas primeiras de Domingo de Páscoa o principal e mais antigo momento do ano litúrgico, a Vigília Pascal, assinalando a ressurreição de Jesus.

Durante a homilia, o reitor do Santuário referiu que o anúncio da ressurreição é a “maior alegria dos cristãos” e sugeriu que “a luz do ressuscitado” ilumine os problemas do quotidiano.

“É a ressurreição de Jesus que faz desta noite uma noite especial, única: uma noite bendita, porque conheceu o tempo e a hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro”; uma noite “ditosa”, em que brilha a “luz da ressurreição de Cristo, que dissipa as trevas dos nossos medos” referiu, ainda, o Reitor.

“Jesus Cristo ressuscitado ilumina as noites da nossa história e dá-lhes sentido; com a Sua luz, dissipa as trevas, que tantas vezes nos oprimem. A noite, a escuridão, as trevas sintetizam os nossos medos, simbolizam as nossas inseguranças e incertezas, evocam as situações de preocupação e angústia em que, num momento ou noutro da nossa vida, nos vemos mergulhados” adiantou , por outro lado, destacando que “a consciência da nossa própria fragilidade faz-nos perceber a provisoriedade dos nossos projetos; faz-nos, mergulhar no desespero ou no desânimo, deixando que os nossos medos nos paralisem”.

Em oposição, viver Cristo ressuscitado faz “vencer a noite, dissipar as trevas, libertar-nos do medo, dos nossos temores e incertezas, e renova a nossa confiança no futuro, porque sabemos que Ele está connosco”, disse o reitor.

Por isso, conclui: “acreditar que Cristo ressuscitou significa acreditar que não estamos sós nas dificuldades e que, por isso, nada temos a temer, pois Deus faz brotar a vida onde aparentemente a morte triunfara”.

O reitor do Santuário de Fátima lembrou, ainda, que não devemos ficar presos aos problemas; pelo contrário devemos “prender-nos à esperança” que é um “dom que Deus nos dá”.

“A ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da nossa fé, da nossa esperança e da nossa confiança”, concluiu o sacerdote.

O Santuário de Fátima tem vivido particularmente esta Semana Santa, com uma forte presença de peregrinos, sacerdotes, religiosos e religiosas.

Fizeram-se anunciar até segunda feira 7 grupos de peregrinos, na sua maioria estrangeiros.

 

 

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