12 de julho, 2020

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Um coração tocado pela Palavra de Deus é remédio contra a indiferença

D. Vitorino Soares, bispo auxiliar do Porto, preside à Peregrinação Internacional Aniversária de julho e faz-se peregrino pela primeira vez como bispo

 

O bispo auxiliar do Porto, D. Vitorino Soares, pediu esta noite aos peregrinos que participaram nas celebrações da Peregrinação Internacional Aniversária de julho, na Cova da Iria, que confiem na “eficácia” da Palavra de Deus, mesmo nas situações mais difíceis, como esta pandemia, e se deixem transformar por ela.

“A Palavra de Deus não deixará de ser eficaz”, afirmou.

“Também nós hoje nos interrogamos, diante do contexto de pandemia que vivemos e que a todos nos afeta: situações traduzidas pelas incertezas, inseguranças, pela desconfiança, pelo desemprego, pelas dificuldades financeiras, pelo isolamento… Também nos interrogamos, quando é que isto vai acabar, como será o futuro?” destacou D. Vitorino Soares frisando, uma vez mais, que “a Palavra de Deus não deixará de gerar vida no povo de Deus e em cada um de nós.”

A partir da passagem do Evangelho proclamado , que nos conta a `parábola do semeador´, que lança a semente da Palavra de Deus em quatro solos diferentes, D. Vitorino Soares recorda que esta parábola “se dirige a cada um de nós. Ela fala mais do terreno, do que do semeador. Esse terreno é o coração de cada um.”

Por isso, o prelado desafiou os peregrinos a abrirem o coração à Palavra de Deus.

"Jesus lança a semente, espalha com paciência e com generosidade a Sua Palavra, uma semente que pode dar frutos. Porém por mais poderosa que seja essa Palavra, não atua automaticamente. Só poderá dar frutos se a acolhermos” afirmou o prelado que peregrina a Fátima pela primeira vez como bispo, presidindo à Peregrinação Internacional Aniversária de julho, que assinala a terceira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos.

“Que terreno somos nós? Que frutos estamos a dar? O importante é que a Palavra de Deus encontre um bom terreno, um bom coração. Não um coração insensível e indiferente. Não um coração inconstante e superficial. Não um coração preenchido apenas pelas coisas materiais, pelas riquezas. Mas um coração bom, que dá bons frutos”, interpelou o prelado. E, concretiza: “frutos, são boas ações, que sejam para benefício de todos e não apenas para benefício pessoal, porque cada um precisa do outro, todos precisamos de todos e todos precisamos de Jesus Cristo, o semeador que torna fecundo e bom o coração de cada um.”

D. Vitorino Soares começou por agradecer o convite do cardeal D. António Marto para presidir a uma peregrinação internacional pela primeira vez.

“Nesta hora e nestas circunstâncias da pandemia que vivemos, saudamos Maria, nossa Mãe e invocamos a sua proteção e o seu aconchego maternal”, disse.

O bispo auxiliar do Porto deixou votos de que esta peregrinação de julho seja “momento de graça e misericórdia para todos”.

“Nesta noite, invoquemos Maria, nossa Mãe, para que o nosso coração acolha a grande palavra que é o seu Filho, Jesus; e interceda por cada um de nós, pelas nossas famílias e pelo mundo”, concluiu.

Durante a celebração da Palavra, os participantes rezaram pelas vítimas da pandemia de Covid-19, “para que a graça e a misericórdia de Deus sejam sua esperança e seu conforto”.

No final da cerimónia, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, convidou os presentes a confiar a Nossa Senhora os seus “anseios, preocupações, tristezas e alegrias”.

A Peregrinação Internacional Aniversária de julho é a segunda do ano com a presença de peregrinos na Cova da Iria e mantém um programa mais curto, idêntico ao que foi iniciado no mês de maio. Esta noite, a peregrinação começou com a recitação do Rosário, seguida da Procissão das Velas e uma celebração da palavra no Altar do Recinto. Segunda-feira, dia 13, o Rosário e a Missa Internacional, com bênção dos doentes, terão lugar às 09h00 e 10h00, respetivamente. A peregrinação que assinala a terceira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, terminará com a Procissão do Adeus.

Para esta peregrinação inscreveram-se dois grupos portugueses.

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