11 de fevereiro, 2018

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Vice-reitor do Santuário convida peregrinos a combater as situações de indiferença e exclusão a que muitos estão sujeitos

Hoje no Santuário celebra-se de forma especial o Dia Mundial do Doente, com um programa próprio a partir das 14h00, na Capelinha

 

O vice-reitor do Santuário de Fátima desafiou esta manhã os peregrinos a serem  capazes de “tocar a solidão” dos que por qualquer motivo da vida estão ou se sentem excluídos .

Na homilia da Missa dominical a que presidiu na Basílica da Santíssima Trindade, na qual participaram nove grupos de peregrinos inscritos no Departamento de Acolhimento de Peregrinos do Santuário oriundos de Portugal, Espanha, Itália, Polónia e Reino Unido, o Pe. Vitor Coutinho tomou como exemplo a figura de Jesus Cristo e o seu coração pleno de compaixão para com quem sofre. E a partir do episódio, relatado nos Evangelhos, no qual Jesus cura um leproso, considerado impuro segundo a lei religiosa desse tempo, o sacerdote denunciou a discriminação e a aceção de pessoas que é feita por motivos pessoais, sociais, económicos, culturais e religiosos.

“Se fizermos uma leitura mais critica facilmente percebemos que esta atitude é uma imagem de atitudes que perpassam todos os tempos e que acontecem hoje. Nos dias de hoje e nos lugares em que habitamos” disse o vice-reitor exemplificando.

“Pode acontecer que algumas pessoas nos causem repulsa, cuja vida incomoda o modo como queremos ver o mundo, pessoas que podem por em causa o nosso bem estar, de culturas diferentes, indigentes ou pobres que não queremos ver para preservar a ideia de que tudo está bem, podem ser pessoas doentes ou condenadas pela sociedade” referiu sublinhando que a resposta “de quem é portador do Evangelho” tem de ser “radical” como a de Jesus.

“É preciso que cada um saiba tocar na solidão dos que por qualquer motivo  se sentem e estão excluídos”, sublinhou o Pe. Vitor Coutinho lembrando que “Quantas vezes não basta um simples toque para que alguém sinta que pode recuperar a sua vida”.

Tocar alguém que se sente excluído, por doença ou situação social ou por uma situação formal de pecado, é segundo o sacerdote “fazer como Jesus assumindo um compromisso, tocando a realidade dos que se sentem excluídos”.

“Na comunidade cristã há lugar para todos,  mesmo para os que não têm lugar noutras comunidades. A exclusão não é aceitável por Deus e nenhum individuo é indigno da vida no Reino”, disse ainda.

Este domingo a Igreja Católica celebra o 26º Dia Mundial do Doente, e no Santuário de Fátima decorre esta tarde, a partir das 14h00, um programa especial dedicado aos doentes que começa na Capelinha das Aparições com a oração do Rosário, prossegue na Capela da Morte de Jesus com uma catequese e terminará na Basílica da Santissima Trindade com uma Eucaristia, às 16h30, durante a qual será ministrado o sacramento da Santa Unção.

A mensagem do Santo Padre para a celebração, que acontece anualmente na festa litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes, assinala que a inteligência organizativa e a caridade exigem que a pessoa do doente seja respeitada “na sua dignidade e sempre colocada no centro do processo de tratamento”.

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