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Pensar Fátima. Leituras interdisciplinaresCongresso Internacional do Centenário de Fátima21 a 24 de junho de 2017 Salão do Bom Pastor | Centro Pastoral de Paulo VI O Santuário de Fátima celebra, em 2017, o centenário das aparições que lhe deram origem. É inquestionável o impacto religioso e sociocultural que o fenómeno resultante desse impulso inicial teve sobre Portugal e mesmo para além das suas fronteiras. Transformado num local de peregrinação para crentes e não crentes de todo o mundo, Fátima é manifestação de variados e ricos dinamismos pessoais e sociais. Ao mesmo tempo, ao longo destes 100 anos, influenciou fortemente o catolicismo português, nas mais diversificadas dimensões. Pela crescente internacionalização, nomeadamente através da atenção que lhe têm votado os últimos Papas, essa influência expandiu-se à escala global. Na relação a Fátima, convivem pessoas, grupos e estilos de vida muito diversificados: crentes cristãos e não cristãos, não crentes, espiritualidades marcadas por forte religiosidade popular e cristãos em busca de formação, intelectuais cristãos, artistas, crentes ou não, em busca de uma possível experiência da transcendência. De todo este movimento plural, ao longo de décadas, Fátima transformou-se num fenómeno deveras rico e multifacetado. Enquanto tal, exige estudo e reflexão, para que o pensamento possa acompanhar, sem eliminar nem substituir, a vida das gentes que encontram em Fátima uma referência regular e ritual para as suas existências. No contexto desta celebração centenária, o Santuário de Fátima, com a colaboração da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, tem vindo a promover vários simpósios, que culminarão num Congresso Internacional, de teor científico e académico, a realizar de 21 a 24 de junho de 2017. Nesse congresso serão estudadas várias das dimensões de Fátima, em perspetiva interdisciplinar: Teologia, Sociologia, Psicologia, Cultura, História, Arte, etc. As intervenções dividir-se-ão em conferências plenárias, conferências temáticas e comunicações autopropostas por investigadores. Desse modo, pretende-se incentivar os investigadores ao estudo deste fenómeno, seja em si mesmo e a partir de documentação própria, seja em comparação com outros fenómenos semelhantes. |