06 de setembro, 2020

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“A liturgia deste domingo, surge diante de nós como um forte grito de alarme para que possamos tomar consciência viva das nossas responsabilidades”, considera Pe. Joaquim Ganhão

Diretor do Departamento de Liturgia do Santuário de Fátima, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração

 

O padre Joaquim Ganhão, Diretor do Departamento de Liturgia do Santuário de Fátima, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração, e na qual se fizeram anunciar vários grupos de Portugal e Espanha.

Na homilia, o sacerdote afirmou que “a liturgia deste domingo, surge, diante de nós, como um forte grito de alarme para que possamos tomar consciência viva das nossas responsabilidades e nos libertarmos da indiferença com que, tantas vezes, olhamos uns para os outros”.

“Se é grave não nos preocuparmos com a vida do mundo em que vivemos, não é menos desinteressarmo-nos da vida e da dignidade das pessoas, e daqueles que erram e se afastam da fé”, alertou o diretor do Departamento de Liturgia do Santuário de Fátima.

O padre Joaquim Ganhão lembrou o Concílio Vaticano II, que apresentou Deus como Aquele que "quer santificar e salvar os homens” e constituir entre eles um povo que “reconheça segundo a verdade a e o sirva na santidade”.

"Jesus vem percorrer um caminho, que ensina um novo estilo, nem sempre fácil, mas fundamental”. Este apelo, que é dirigido à comunidade cristã, “convida-nos a sentirmo-nos responsáveis pela vida dos nossos irmãos”.

O diretor do Departamento de Liturgia do Santuário de Fátima explicou que “a correção e o perdão fraterno devem unir no amor todos os membros da Igreja”, o que deve levar à superação das dificuldades, a vencer todos os perigos que espreitam. Este caminho é um convite “ao amor, que, com a caridade, se torna misericórdia e perdão”.

“Temos diante de nós um dos aspetos mais difíceis da nossa vida de cristãos: o perdão, diante de tudo aquilo que nos acontece, e o Senhor convida-nos a ir até ao fundo e a perdoar sempre, neste que é um forte apelo dirigido a toda comunidade cristã e a cada um de nós”, disse o padre Joaquim Ganhão.

O sacerdote recordou ainda uma passagem de Santo Agostinho, para explicar que “a correção fraterna sem caridade é terrorismo”.

“Para que aquilo que orienta o nosso falar e a nossa vida seja sempre a caridade e não o ressentimento, ou pior, o desejo de humilhar gratuitamente quem um dia errou, a Sagrada Liturgia convida-nos a ter como ponto de referência o agir de Deus na nossa vida”, advertiu ainda.

Este domingo,  os peregrinos voltaram a estar presentes no Recinto de Oração, cumprindo as regras de segurança e distanciamento social. Embora sendo um espaço ao ar livre, os peregrinos têm mantido o uso da máscara e preservado o distanciamento físico entre si, seja durante as celebrações seja durante as visitas aos espaços de culto, oração ou museológicos, respeitando as indicações dos inúmeros acolhedores com que o Santuário conta para o acolhimento diário dos que peregrinam a Fátima.

Esta tarde, os peregrinos são ainda convidados a participar na conferência “Fátima: histórias de santidade”, que será proferida por Marco Daniel Duarte, Diretor do Departamento de Estudos e do Museu do Santuário de Fátima, pelas 15h30 naquele que será o IV Encontro na Basílica deste ano pastoral, em que o Santuário está a “Dar Graças por viver em Deus”.

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