15 de junho, 2025

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D. Ettore Dotti evoca Maria e a Santíssima Trindade

Na Solenidade da Santíssima Trindade, D. Ettore Dotti contemplou a presença sempre próxima de Maria e de Deus Santíssima Trindade.

 

Na celebração da Solenidade da Santíssima Trindade, D. Ettore Dotti propôs aos peregrinos presentes no Santuário de Fátima no dia 15 de junho a contemplação de Deus Santíssima Trindade, e de Maria.

Pela menção aos “fiéis diocesanos de Naviraí, que têm muitíssima veneração mariana e cuja Catedral é dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Fátima”, D. Ettore Dotti evidenciou as pontes que, pela fé, unem os povos. Aos peregrinos “numerosos, de várias partes do mundo” fez notar que o que os une de forma mais imediata em propósito, além da presença no Santuário de Fátima, é a “intercessão de Nossa Senhora de Fátima”, com os muitos pedidos para que “toque os corações”, e “leve as súplicas” de cada um “ao Filho Jesus”. Mas, nas palavras proferidas na Solenidade da Santíssima Trindade, D. Ettore Dotti aprofundou, mais adiante, o que une os cristãos. 

Italiano e missionário no Brasil há mais de 30 anos, o bispo da Diocese de Naviraí, D. Ettore Dotti levou os peregrinos a olhar primeiro para a veneração mariana no mundo. “Sabemos o quanto, na Igreja, se destaca a figura de Maria, venerada como Mãe da Igreja, Arca da Aliança, Estrela da Evangelização, e tantos outros títulos a Ela atribuídos”, disse. “As diversas invocações e os muitos santuários espalhados por todo o mundo testemunham a presença próxima da Virgem Maria Santíssima junto dos povos e, ao mesmo tempo, manifestam a confiança e a fé que todos nós, devotos, temos para com Maria”.


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Lembrou como “na primeira aparição de Nossa Senhora, os países da Europa pareciam sem esperança, sem rumo, sem luz”, e que “a aparição de Maria, em Fátima”, trouxe “a certeza de um Deus que, apesar dos erros humanos, não deixa de ter um olhar de pai e nunca abandona a obra das suas mãos”. Traçou um paralelismo com a atualidade, marcada por “guerras, insegurança, crises de fé, de ética, de valores, fragilidades nas famílias”, e serenou os peregrinos com o “auxílio de Nossa Senhora, a quem recorremos, suplicantes pela paz no mundo”.

Erguida a 1 de junho de 2011 por Bento XVI, a Diocese de Naviraí tem por padroreiro o Imaculado Coração de Maria. D. Ettore Dotti presidiu à missa da Solenidade da Santíssima Trindade dois dias após o 13 de junho, data celebrativa, no Santuário de Fátima, da segunda aparição e marcada pela frase “o meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”, dita por Nossa Senhora a Lúcia, segundo a narrativa das aparições.

D. Ettore Dotti centrou a sua reflexão no “grande mistério da Santíssima Trindade”. Quando criança, superou a dificuldade inicial em entender tal mistério pela catequese, ensinada por sua mãe: a lenda de Santo Agostinho, sobre o menino na praia e o mistério da Santíssima Trindade. Depois da referência à lenda agostiniana que atravessa os séculos até aos nossos dias, e de aconselhar o estudo de Santo Agostinho como via importante para “compreender melhor” a Santíssima Trindade, afirmou que ajuda pensar que “Deus está sempre presente, de qualquer forma, connosco, e é um Deus de amor e de bondade, que sempre nos ama”.

Considerou a vida de cada cristão como fundamental para o alinhamento com os desígnios da Santíssima Trindade: “à luz da mensagem de Jesus encontramos fielmente o desejo de Deus que se manifesta em Cristo, que pela ação do Espírito Santo é transmitido aos discípulos e a nós, para que cada homem e cada mulher esteja presente no amor de Deus”. Para clarificar mais, disse: “ainda que nem sempre pensemos nisso”, é sempre ao “amor de Deus” que somos convidados. E reforçou: “a Igreja convida continuamente a nos envolvermos neste mistério da Santíssima Trindade”.

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“Na vida sacramental encontramos a plenitude divina”, destacou, a propósito dos sacramentos que marcam momentos assinalados com relevo na vida dos cristãos e daí relevou as alusões sacramentais ao “ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo”.

Na conclusão, D. Ettore Dotti centrou-se de novo em Maria, que com o seu “sim”, “deu testemunho de vida para todos nós”. Aos peregrinos, disse: “neste lugar, como peregrinos de esperança, pedimos a Maria, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que nos ajude hoje e sempre, a responder sempre sim, para que cada um se comprometa a imitar Maria, e a seguir o Evangelho”.

 

 
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