12 de junho, 2025

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Peregrinos foram desafiados a levar esperança ao mundo

No arranque da Peregrinação de 12 e 13 de junho, D. Alexandre Palma apresentou a “visita de Deus” como encontro pessoal, inesperado e transformador.

 

Milhares de peregrinos reuniram-se esta noite, na Cova da Iria, para o arranque da Peregrinação Internacional Aniversária de junho. Depois da recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, e da Procissão das Velas, que conduziu a Imagem de Nossa Senhora até ao altar do Recinto de Oração, onde decorreu uma celebração da Palavra, presidida por D. Alexandre Palma, bispo auxiliar de Lisboa.

Na homilia da celebração da Palavra, o presidente da Peregrinação centrou a reflexão na ideia da “visita de Deus” na vida de cada pessoa, que apresentou como um encontro único e pessoal, que parte da história de salvação e que traz esperança e abre “caminhos novos para o mundo”.

“Qualquer que seja a nossa circunstância, a visita de Deus é sempre uma surpresa”, disse o bispo auxiliar de Lisboa, ao comparar o espanto que esta visita gera com aquele que Santa Isabel expressou, quando da visita de Nossa Senhora.

“Donde nos é dado que, aqui em Fátima, nos tenha visitado Nossa Senhora, para nos convocar a prosseguirmos numa caminhada de mais fé, mais esperança e num amor mais intenso? Deixemo-nos, pois, visitar por Deus. Estejamos, pois, atentos aos sinais da Sua presença”, exortou o presidente da Peregrinação de 12 e 13 de junho, projetando este encontro como impulso que “lança no caminho em direção ao próximo e até ao mais fundo de nós mesmos”.

“Assim sucedeu com a Virgem Maria, enviada pela caridade a sua prima Santa Isabel, impulsionada pela alegria a atravessar todas as montanhas e cidades. Assim sucedeu com os Pastorinhos de Fátima, pequenos peregrinos da grande obra que Deus neles quis realizar. Assim connosco, aqui esta noite, porque peregrinos da fé, da esperança e da caridade do próprio Deus”, acrescentou. 

“Na história da Virgem Maria vemos espelhada a nossa própria história”. No final da homilia, D. Alexandre Palma exortou a assembleia a assumir a sua condição de peregrina, levando Deus ao mundo.

“É nessa estrada de Deus que a Páscoa nos alcança. É nessa estrada que crescemos como Igreja, porque aí nos reconhecemos povo visitado por Deus e a caminho para o definitivo do Seu Reino”, concluiu o bispo auxiliar de Lisboa, apontando para a alegria e esperança que brota desta entrega e da qual Nossa Senhora é exemplo e que abre “caminhos novos para o mundo”.

No início da celebração da Palavra, foi evocada a aparição de 13 de junho de 1917, na qual Nossa Senhora confiou em particular à vidente Lúcia de Jesus a missão de difundir no mundo a devoção ao Seu Imaculado Coração, apresentado como refúgio e caminho que conduz até Deus.

A Peregrinação prossegue amanhã, com a recitação do Rosário, às 9h00, na Capelinha das Aparições. Às 10h00, a imagem de Nossa Senhora volta a ser conduzida em procissão até ao altar do Recinto de Oração, onde se celebra a Missa Internacional Aniversária, que inclui a bênção dos doentes. A peregrinação termina com a procissão do Adeus, que faz regressar a escultura de Nossa Senhora à Capelinha das Aparições.

 

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HORÁRIOS

24 jul 2025

Rosário, na Capelinha das Aparições

  • 12h00
Terço

Missa, na Capelinha das Aparições

  • 12h30
Missa
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