13 de maio, 2022

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D. José Ornelas pediu pelo fim da guerra que atinge com “trágica e destrutiva ferocidade a Ucrânia”

Na saudação final da Peregrinação, o bispo de Leiria-Fátima pediu a intercessão de Maria pelo fim da “barbárie”, com vista a um mundo justo, solidário e pacífico.

 

No final da celebração, a última saudação coube ao bispo de Leiria-Fátima, que aproveitou o momento para dar graças a Deus pela “mensagem motivadora de conversão, de vida e de paz, à Igreja e ao mundo” oferecida por esta Peregrinação e pedir a intercessão de Maria pela paz no mundo, “neste momento difícil” em que nos encontramos “a braços com uma pandemia que condiciona toda a humanidade e uma guerra que atinge com trágica e destrutiva ferocidade a Ucrânia”.

“Que a mensagem de paz que Ela nos trouxe, em Fátima, seja acolhida no coração dos que alimentam esta guerra, a fim de que se pare a barbárie e se possa construir o mundo novo, com justiça, solidariedade e paz”, pediu D. José Ornelas Carvalho, que, momentos antes, havia benzido, emocionado, uma Imagem de Nossa Senhora que viajará para Lviv, na Ucrânia (foto acima).

Pela primeira vez nas funções como bispo de Leiria-Fátima numa Peregrinação Aniversária, o prelado dirigiu uma palavra especial de reconhecimento aos bispos eméritos, ali presentes: o seu antecessor, o cardeal D. António Marto, de quem lembrou “a voz de acolhimento que trouxe à Diocese, nos últimos 16 anos”, e D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva. Ao episcopado, português e de todo o mundo, que esteve na Cova da Iria, D. José Ornelas saudou também, apontando Maria como modelo da “atitude de escuta da voz que Deus dirige hoje à sua Igreja”.

Ao presidente da Peregrinação o prelado agradeceu a presença e pediu que, na qualidade de Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, fizesse chegar ao Santo Padre a “estima e comunhão com o seu ministério” e a “promessa da oração” pelo Sucessor de Pedro.

Uma saudação particular aos peregrinos ficou reservada para o final.

“Desejo saudar, acima de tudo, a vós todos peregrinos e peregrinas que, de todo o país e de tantas partes do mundo, acorrestes a Fátima. Que Maria, a mãe de Jesus e Mãe da Igreja nos revele sempre o Coração misericordioso do seu Filho Jesus, nos reúna em Igreja e nos torne solidários e misericordiosos com quem precisa, para estarmos presentes e ativos na construção de um mundo de justiça e de Paz.”

Aos pequenos peregrinos que participavam na Peregrinação D. José Ornelas desafiou a “responderem com amor igual” ao dos Pastorinhos, “para sentirem a presença carinhosa do Pai do Céu”.

O prelado agradeceu também ao reitor do Santuário de Fátima e a todos os seus colaboradores, e reconheceu também o “inestimável serviço das forças de segurança, autoridades e tantas instituições que, antes, durante e após a peregrinação prestam auxílio aos peregrinos”.

 

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No regresso à Cova da Iria, doente receberam uma mensagem de ânimo e esperança

Nesta primeira Peregrinação Aniversária de 2022, a habitual mensagem aos doentes revestiu-se de um especial significado, uma vez que nestas celebrações, decorridos dois anos de pandemia, os enfermos puderam voltar a assistir de às celebrações a partir da Colunata. Coube ao padre Ronaldo Araújo a alocução aos “irmãos fragilizados pelas enfermidades”, a quem desafiou a entregarem a Deus os “fardos dos sofrimentos, as fadigas e impaciência”.

“Embora a doença faça parte da vossa vida e muitas vezes dura um tempo longo como que uma ‘eternidade’, ou como uma ‘noite escura’ que não chega à aurora, não desanimes, ‘o doente é sempre mais importante do que sua doença”, assegurou o sacerdote, evocando as palavras do Santo Padre.

“O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: Pode tornar-se ato de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e, deste modo, ser uma etapa de crescimento na fé e no amor. Contemplando a união de Cristo com o Pai, mesmo no momento de maior sofrimento na cruz”, disse o capelão do Santuário de Fátima, ao apresentar a “fé gigante” que Santa Jacinta Marto demonstrou, no seu momento de doença, como caminho para “oferecer e dar sentido às dores”.

A partir da experiência na doença da pequena Vidente, o padre Ronaldo Araújo centrou-se a tristeza gerada pela solidão que experimenta quem padece de uma qualquer enfermidade, ao garantir a presença materna de Nossa Senhora, nestes momentos de particular fragilidade.

“Queridos irmãos doentes, muito perto de vós também está Maria, saúde dos enfermos, Consoladora dos aflitos. Consagrai-vos, neste dia, a Ela e entregai-Lhe a vossa súplica e a vossa confiança! Não desanimeis, pois ela diz: ‘O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus’.”

Na prece final, o padre Ronaldo Araújo pediu o olhar e o “conforto e sustento do amor” misericordioso de Jesus Cristo sob os que “necessitam ser curados no corpo e no espírito”, para que a dor não lhes “roube o sentido da vida” e para que sejam renovados em “ânimo e esperança” na superação de todos os seus males.

Para os cuidadores e profissionais de saúde, o sacerdote pediu a bênção do Senhor.

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