11 de fevereiro, 2020

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Dia Mundial do Doente “recorda-nos que a nossa fragilidade e o nosso sofrimento não são estranhos a Deus”

Reitor do Santuário presidiu ao programa especial preparado para o XXVIII Dia Mundial do Doente em Fátima

 

O Santuário de Fátima celebrou o Dia Mundial do Doente, com um programa especial, e o Reitor, na homilia que fez na Missa com a Unção dos doentes, esta tarde na Basílica da Santíssima Trindade, lembrou que apesar da doença e do sofrimento serem realidades presentes na vida há sempre a certeza do consolo de Deus para as aliviar.

“É precisamente esse o sentido primeiro do sacramento da Santa Unção que estamos a celebrar. Jesus vem ao vosso encontro na situação concreta de sofrimento em que cada um se encontra; vem ao vosso encontro para curar e consolar, para nos dar ânimo e força. Celebrando este sacramento, ouvimos de novo as palavras reconfortantes de Jesus” que alivia “todos os que estão cansados e oprimidos”, referiu o padre Carlos Cabecinhas.

O responsável pelo Santuário lembrou, de resto, que Fátima é um dos lugares privilegiados deste cuidado pela fragilidade.

“Aqui em Fátima, Nossa Senhora foi, desde início, a intercessora a quem os doentes recorreram. Já nas aparições, a Lúcia pede por alguns doentes e a partir daí foi sempre crescendo o número de pedidos de intercessão e o número de doentes que se deslocavam a Fátima, para pedir a ajuda materna de Nossa Senhora na situação de sofrimento em que se encontravam; para pedir a força necessária para enfrentar as situações de fragilidade em que se viam mergulhados” assinalou o padre Carlos Cabecinhas.

“Nossa Senhora, porque é Mãe de Cristo e nossa Mãe, com amor vem em nosso auxílio. Ela conduz-nos permanentemente a este coração manso e humilde de Jesus, a este coração misericordioso e compassivo, atento às nossas dores e aflições. Por isso os doentes a ela recorrem com frequência” acrescentou .

O padre Carlos Cabecinhas lembrou, por outro lado, o exemplo dos santos pastorinhos- Jacinta e Francisco Marto- que fizeram a dolorosa experiência da doença, souberam manter “total confiança” em Jesus, procurando sempre ajudar o seu mais próximo.

Nesta preocupação pela fragilidade humana, o Santuário de Fátima, tem vindo a dinamizar iniciativas dedicadas aos mais frágeis, nomeadamente retiros de doentes, férias para pais com filhos portadores de deficiência, Peregrinação Nacional das Pessoas com Doenças Raras, bênção dos doentes e o Dia Mundial do Doente.

Em 2019, o Santuário de Fátima, em colaboração com o Movimento da Mensagem de Fátima, acolheu cerca de 1254 doentes em 18 retiros.

A 13 de maio de 2017, na palavra que dirigiu aos “irmãos doentes”, o Papa Francisco lançou o desafio de viver a vida “como um dom”.

“Não vos considereis apenas recetores de solidariedade caritativa, mas senti-vos inseridos a pleno título na vida e missão da Igreja, a vossa presença silenciosa, mas mais eloquente do que muitas palavras, a vossa oração, a oferta diária dos vossos sofrimentos em união com os de Jesus crucificado pela salvação do mundo, a aceitação paciente e até feliz da vossa condição são um recurso espiritual, um património para cada comunidade cristã”, afirmou o Santo Padre.

O Dia Mundial do Doente foi instituído a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II.

Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II lembrou que a data representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.

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