03 de junho, 2021

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Reitor desafia peregrinos a viverem “em atitude eucarística” permanente

Fátima celebrou esta manhã a solenidade do Corpo de Deus.

 

O reitor do Santuário de Fátima exortou esta manhã os peregrinos a imitarem a atitude eucarística dos pastorinhos renunciando a “egoísmos particulares” e dando prioridade a Deus.

Na homilia da Missa da solenidade que hoje a Igreja celebra, do Sagrado Corpo e Sangue de Cristo, o padre Carlos Cabecinhas salientou que esta festa “convida-nos à gratidão, a darmos graças pelo Senhor estar na nossa vida através da Eucaristia”.

“Celebramos festivamente pois esta solenidade centra-nos na Eucaristia que cumpre,  de forma inigualável, a promessa de Jesus Cristo: Estarei convosco até ao fim dos tempos” referiu o sacerdote.

“A Eucaristia é o grande sacramento do encontro com Cristo, da comunhão com Ele. Por isso,  esta solenidade é um estímulo à gratidão por este grande dom que Deus nos concede”, clarificou.

A partir da palavra proclamada, que sublinha a entrega e o sacrifício que Jesus “faz em nosso favor”, o reitor do Santuário lembrou o significado da Última Ceia para salientar a presença real de Jesus na Eucaristia.

O reitor insistiu que é na Eucaristia que se compreende o mistério de amor e glória que ilumina os caminhos da vida.

“Viver a Eucaristia significa sair do círculo estreito dos nossos interesses, fazer uma oferta da nossa vida a Deus, olhar para os outros” destacou o padre Carlos Cabecinhas ao salientar, por seu lado, que essa atitude é o maior testemunho dos Pastorinhos, desde que foram confrontados pelo Anjo e depois por Nossa Senhora.

“É nesta dinâmica de doação de si mesmos a Deus e aos outros que os Pastorinhos se situam. Na sua vida descobrimos esta atitude eucarística, isto é, a entrega permanente a Deus e aos outros. É nela que encontram a força para esta oferta permanente da vida”, afirmou.

“Peçamos  a Deus que possamos viver em atitude eucarística, procurando em Jesus escondido, como os Pastorinhos, a força para a nossa fragilidade e sigamos a Maria, a mulher eucarística por excelência”, disse.

“A Eucaristia é um dom que nos permite ficar com Deus para sempre nas nossas vidas”, concluiu.

A solenidade do Corpo de Deus tem as suas raízes nas grandes devoções eucarísticas que nascem pelo século XIII.

O feriado nacional do Corpo de Deus esteve suspenso em Portugal entre 2013 e 2015, num entendimento entre a Santa Sé e o anterior Governo português, anos em que foi celebrado ao domingo como acontece hoje em vários países onde não existe feriado civil.

Esta solenidade terá chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus; a exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60.º dia após a Páscoa, uma quinta-feira, fazendo assim a ligação com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.

A celebração do Corpo e Sangue de Cristo começou a ser assinala há mais de sete séculos e meio, na cidade de Liège, atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de Missa e ofício próprios.

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